Impacto Social

Ministério Público cobra explicações da Prefeitura de São Paulo sobre terreno onde estudante foi encontrada morta

O Ministério Público de São Paulo cobra explicações da Prefeitura sobre a falta de manutenção do terreno onde Bruna Oliveira da Silva foi encontrada morta, enquanto a deputada Luciene Cavalcante pede a construção urgente de um equipamento de saúde.

Atualizado em
May 6, 2025
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Mapa do GeoSampa mostra que terreno em que estudante da USP foi encontrada morta seria destinado a equipamento de saúde - Reprodução

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) requisitou, nesta terça-feira (6), que a Prefeitura de São Paulo forneça esclarecimentos em até trinta dias sobre a situação do estacionamento onde a estudante da Universidade de São Paulo (USP), Bruna Oliveira da Silva, foi encontrada morta. O local, que pertence à gestão municipal, deveria ser utilizado para a construção de um equipamento do Sistema Único de Saúde (SUS), mas até o momento, nada foi realizado.

A solicitação do MP-SP é parte de uma representação feita pela deputada federal Luciene Cavalcante (PSOL-SP), que denunciou a suposta "omissão na conservação e segurança do terreno" por parte da administração municipal. O terreno está localizado na avenida Miguel Ignácio Curi, na região da Vila Carmosina, zona leste da cidade.

O espaço foi destinado à Secretaria Municipal da Saúde para abrigar o complexo Paulistão da Saúde, que incluiria um Centro Especializado de Reabilitação (CER). O despacho do MP-SP, assinado pelo promotor Roberto Luiz de Oliveira Pimentel, solicita que a prefeitura explique a alegada falta de manutenção do local.

A representação da deputada pede que o órgão judicial obrigue a construção urgente do equipamento ‘Paulistão da Saúde’ no terreno, como forma de reparar o dano à população e prevenir novas tragédias. Bruna, que era historiadora, professora e estudante de mestrado, deixa um filho de sete anos.

O principal suspeito do assassinato de Bruna, Esteliano José Madureira, foi encontrado morto na semana passada. Após o crime, mulheres que utilizam o terminal de metrô e ônibus Itaquera relataram medo de circular pela região, evidenciando a insegurança no local.

Nessa situação, a mobilização da sociedade civil pode ser fundamental para promover melhorias na segurança e na infraestrutura da região. Projetos que visem a construção de equipamentos de saúde e segurança são essenciais para garantir a proteção da população e evitar que tragédias como essa se repitam.

Folha de São Paulo
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