Hospital de Amor em Barretos inova com chatbot para monitoramento pós-cirúrgico, melhorando a comunicação com pacientes e desenvolvendo soluções tecnológicas em parceria com startups. A iniciativa visa aprimorar o atendimento no SUS.
O Hospital de Amor, localizado em Barretos (SP), tem se destacado por suas inovações no tratamento de câncer, especialmente com a recente implementação de um chatbot para monitoramento pós-cirúrgico. Este robô, acessível via WhatsApp, permite que pacientes se comuniquem sobre sintomas e recebam orientações médicas, facilitando o acompanhamento de sua recuperação em casa. Essa iniciativa faz parte de um programa de inovação que o hospital adotou desde dois mil e dezenove, visando aprimorar o atendimento ao Sistema Único de Saúde (SUS).
O chatbot já demonstrou eficácia ao interpretar expressões coloquiais dos pacientes, como "gastura", que se refere a azia, e "anjo", que indica tranquilidade. Além disso, o hospital realiza cerca de cinco mil cirurgias anualmente e processa um grande volume de dados, que são utilizados para desenvolver soluções tecnológicas em parceria com startups. Luis Gustavo Romagnolo, médico e diretor de inovação do hospital, enfatiza a importância de direcionar inovações para a saúde pública, ao contrário do que ocorre na maioria dos hubs de inovação, que se concentram na saúde suplementar.
Entre as inovações, destacam-se soluções para diagnóstico de câncer de mama, identificação de burnout entre profissionais de saúde e o uso de realidade virtual para reduzir a ansiedade em crianças durante tratamentos oncológicos. O hospital também criou um "data lake" para armazenar dados anonimizados, permitindo que startups testem suas inteligências artificiais (IAs) em um ambiente real, com supervisão de profissionais de saúde.
A startup Kidopi, responsável pelo chatbot, é uma das muitas healthtechs que foram aceleradas pelo centro de inovação Harena do hospital. Os resultados são promissores: entre os pacientes com câncer de mama, quarenta e um por cento relataram melhora dos sintomas após a quimioterapia com a orientação do chatbot, evitando idas ao pronto-socorro. Para aqueles que passaram por cirurgias colorretais, setenta e quatro por cento foram monitorados à distância e não precisaram retornar ao hospital.
Além disso, a Kidopi está desenvolvendo uma nova IA para auxiliar médicos emergencistas e um boneco de pelúcia que interage com crianças durante procedimentos médicos. Mario Adolfi, fundador da Kidopi, destaca a necessidade de aproveitar a empolgação com a tecnologia para acelerar a adoção de inovações na saúde, que historicamente enfrenta resistência.
Outra startup, a SAS Brasil, utiliza o "data lake" do Hospital de Amor para criar um algoritmo que detecta risco de câncer de colo de útero, visando acelerar o diagnóstico e tratamento de mulheres em áreas remotas. Com uma taxa de assertividade de noventa e sete por cento, essa tecnologia pode ser um divisor de águas na saúde pública. Em um cenário onde a saúde enfrenta constantes desafios, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a equidade e a inovação no atendimento médico.
A ACLU do Texas anunciou os artistas residentes Vincent Valdez e KB Brookins para 2025-26, que receberão R$ 30 mil cada para projetos sobre direitos civis e encarceramento em massa. Valdez retratará líderes comunitários, enquanto Brookins abordará a detenção pré-julgamento em prisões. A colaboração visa destacar a urgência de proteger os direitos de todos os texanos.
O Maio Amarelo, iniciativa que promove a segurança no trânsito, destaca a urgência de ações integradas após o aumento de acidentes fatais no Rio de Janeiro em 2024, com 1.124 mortes registradas. Com o tema “Desacelere. Seu bem maior é a vida”, a campanha busca conscientizar sobre a importância de comportamentos responsáveis no trânsito, enfrentando o desafio de reduzir acidentes e suas consequências sociais e econômicas.
Pesquisadoras da Universidade de Iowa e da Universidade do Kansas desenvolveram o programa "Mudança de linguagem" para combater o tratamento infantilizado a idosos, reduzindo resistência e uso de medicamentos antipsicóticos.
Restaurante Popular de Florianópolis, fechado há mais de dois meses, reabrirá como "restaurante da família", excluindo pessoas em situação de rua, gerando críticas da Defensoria Pública e da comunidade.
O Coral Jovem Heliópolis se apresentará na Fundação Casa Ouro Preto, em São Paulo, para 39 adolescentes em medida socioeducativa, destacando um jovem violinista. A ação, promovida pelo Instituto Baccarelli, visa a educação musical e inclui um repertório diversificado sob regência de Otávio Piola.
Justiça de São Paulo condena mulher a dois anos e quatro meses de prisão por injúria racial contra casal gay em padaria. A agressora também deve indenizar as vítimas.