Pesquisadoras da Universidade de Iowa e da Universidade do Kansas desenvolveram o programa "Mudança de linguagem" para combater o tratamento infantilizado a idosos, reduzindo resistência e uso de medicamentos antipsicóticos.
O tratamento infantilizado direcionado a idosos por cuidadores e familiares é uma prática comum, mas que reflete uma visão etarista e desvaloriza a experiência de vida dos mais velhos. Frases como “Está na hora da sua comidinha” e “Deixa eu te ajudar, docinho” podem parecer carinhosas, mas na verdade, muitas vezes, ocultam um comando e desconsideram a autonomia dos idosos. Essa abordagem foi analisada por Clarissa Shaw, pesquisadora da faculdade de enfermagem da Universidade de Iowa, e Kristine Williams, gerontóloga da Universidade do Kansas.
As pesquisadoras observaram interações entre cuidadores e idosos em instituições de longa permanência (ILPIs) e notaram que o uso de linguagem infantilizada gerava resistência nos idosos. Muitos deles reagiam de forma agressiva, gritando, virando as costas ou até empurrando os cuidadores. Essa resistência é um indicativo de que o tratamento não é tão bem-vindo quanto se supõe, e que a comunicação precisa ser repensada.
Com base nessas observações, foi desenvolvido o programa “Mudança de linguagem”, que oferece um treinamento online de três horas, intitulado “Changing talk on-line training” (CHATO). O objetivo do programa é remodelar a interação entre cuidadores e idosos, reconhecendo e superando as barreiras de comunicação. Os resultados preliminares indicam que a iniciativa tem sido eficaz, com uma diminuição significativa nos comportamentos agressivos dos idosos.
Além da redução da resistência, o uso do linguajar infantilizado também foi associado a uma queda no uso de medicamentos antipsicóticos entre os idosos. Isso sugere que uma comunicação mais respeitosa e adequada pode não apenas melhorar a relação entre cuidadores e idosos, mas também impactar positivamente a saúde mental e emocional dos mais velhos.
O programa “Mudança de linguagem” representa um passo importante na busca por um tratamento mais digno e respeitoso para os idosos. A mudança na forma como nos comunicamos pode ter um efeito profundo na qualidade de vida dessa população, que merece ser tratada com a dignidade que conquistou ao longo de suas vidas.
Iniciativas como essa devem ser apoiadas e estimuladas pela sociedade civil. A união em torno de projetos que visem melhorar a comunicação e o tratamento de idosos pode fazer uma diferença significativa na vida de muitos. Juntos, podemos promover um ambiente mais acolhedor e respeitoso para todos os idosos.
As olimpíadas científicas no Brasil têm se destacado como um meio eficaz de engajamento escolar, com a USP reservando 219 vagas para participantes e um projeto de lei em tramitação para ampliar essa iniciativa.
A FIVB implementará a partir de 2026 a exigência de que todas as seleções femininas tenham pelo menos uma treinadora, visando aumentar a representação feminina no vôlei. Essa mudança é parte de um esforço para combater a desigualdade de gênero no esporte, onde apenas 9% das treinadoras participaram do Campeonato Mundial Feminino de 2022. Iniciativas como o programa MIRA e a cota de 30% de mulheres nas comissões técnicas são fundamentais para promover a equidade.
Estudo revela mais de 8 milhões de variantes genéticas em 2.723 brasileiros, destacando a diversidade genética do país e suas implicações para a saúde pública. A pesquisa, publicada na Science, pode inspirar novos diagnósticos e tratamentos.
Hugo Motta, presidente da Câmara, formou comissão para regulamentar trabalho em aplicativos, visando direitos de motoristas e entregadores. Propostas de lei em discussão buscam assegurar direitos trabalhistas.
O governo Lula reduz o período de transição do Bolsa Família de 24 para 12 meses para beneficiários que conseguem emprego formal, facilitando o retorno ao programa em caso de desemprego. A medida visa apoiar a inclusão social e o crescimento da classe média, com mais de 250 mil novas vagas de emprego formal ocupadas por trabalhadores vulneráveis em fevereiro. O ministro Wellington Dias destaca que a mudança deve ser monitorada para garantir sua eficácia em diferentes cenários econômicos.
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