Restaurante Popular de Florianópolis, fechado há mais de dois meses, reabrirá como "restaurante da família", excluindo pessoas em situação de rua, gerando críticas da Defensoria Pública e da comunidade.
O Restaurante Popular de Florianópolis, que atendia principalmente pessoas em situação de rua, permanece fechado há mais de dois meses. A prefeitura local não apresentou alternativas adequadas para o atendimento desse público. A Secretaria de Assistência Social planeja reabrir o espaço como um "restaurante da família", excluindo os usuários em situação de vulnerabilidade, o que gerou críticas da Defensoria Pública e da comunidade.
Atualmente, a única opção para pessoas sem moradia é a Passarela da Cidadania, um espaço de acolhimento que oferece pernoite e refeições. Contudo, a Defensoria Pública do Estado de Santa Catarina aponta que a prefeitura não ampliou a capacidade desse local para atender a demanda que antes era suprida pelo Restaurante Popular. Além disso, trabalhadores de baixa renda e estudantes também ficaram sem alternativas durante o fechamento do restaurante.
A Secretaria de Assistência Social não informou uma data para a reabertura do restaurante. A Defensoria recorreu à Justiça Estadual para que o município restabelecesse o serviço, mas a liminar foi negada. O secretário Bruno Souza, em um vídeo publicado nas redes sociais, pediu apoio da população para transformar o restaurante em um espaço voltado para famílias carentes, alegando que a mudança é necessária para evitar conflitos que afastaram outros frequentadores.
De acordo com a nota da secretaria, a decisão de direcionar a população em situação de rua para a Passarela se baseia em desentendimentos frequentes que ocorreram nas imediações do restaurante. A defensora pública Ana Paula Fão Fischer criticou a falta de planejamento na decisão, afirmando que a precariedade das políticas públicas se torna evidente em situações como essa, gerando insatisfação entre moradores e comerciantes da região.
A Passarela da Cidadania, embora ofereça abrigo e refeições, não é vista como uma alternativa segura por muitos. A defensora destacou que o local enfrenta problemas como uso de drogas e furtos, o que gera receio entre os usuários. A Secretaria de Assistência Social afirma que oferece quatrocentas refeições por turno, mas não mencionou a necessidade de ampliação do atendimento.
O Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da Política Nacional para a População em Situação de Rua recomendou a manutenção do Restaurante Popular para esse público, mas não recebeu resposta da prefeitura. A situação atual evidencia a necessidade de apoio e iniciativas que possam garantir a dignidade e os direitos da população vulnerável. Nessa conjuntura, a união da sociedade pode ser fundamental para promover melhorias e garantir que todos tenham acesso a serviços essenciais.
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