O Ministério Público Federal convocou o Banco do Brasil para discutir um plano de reparação da escravidão em reunião no dia 9 de junho, abordando 114 ações para promover a igualdade racial. O banco reconheceu sua dívida histórica e se comprometeu a implementar medidas que incluem apoio a comunidades quilombolas e ações de memória.
O Ministério Público Federal (MPF) convocou o Banco do Brasil (BB) para uma reunião no dia 9 de junho, com o intuito de discutir as medidas de reparação da escravidão propostas pela instituição. O encontro visa aprofundar o debate sobre as 114 ações voltadas à promoção da igualdade racial, que estão planejadas para o período de 2023 a 2026. O relatório, intitulado “Relatório das ações de promoção da igualdade racial – Iniciativas do Banco do Brasil 2023-2026”, foi elaborado em resposta a solicitações do MPF e de movimentos sociais.
As propostas contidas no documento incluem iniciativas direcionadas a comunidades quilombolas, como apoio à reforma agrária, linhas de crédito específicas, financiamento habitacional e investimentos em infraestrutura educacional e tecnológica. Além disso, o relatório sugere ações de memória, como editais para exposições temporárias sobre a escravidão e a implementação de cotas raciais em concursos e programas de estágio.
Embora o MPF reconheça os avanços apresentados pelo BB, o órgão ressalta que muitas das medidas ainda estão em fase de estudo ou implementação. O procurador regional dos Direitos do Cidadão adjunto, Julio Araujo, destacou a necessidade de ir além de programas pontuais, defendendo uma política de reparação que seja duradoura e estrutural. Isso inclui o fortalecimento de políticas públicas para a regularização de territórios quilombolas e a criação de fundos de reparação.
A investigação do MPF teve início em setembro de 2023, após historiadores apresentarem evidências da ligação do BB com a economia escravista do século XIX. Em novembro do mesmo ano, novas pesquisas foram enviadas ao banco, detalhando sua participação no financiamento do tráfico de pessoas negras escravizadas. Durante uma audiência pública promovida pelo MPF, o BB reconheceu sua dívida histórica e pediu perdão à população negra.
O compromisso do BB com um plano de ação foi reafirmado em abril de 2025, quando o relatório com as 114 ações foi entregue. Essa iniciativa é resultado de um processo que incluiu consulta pública com mais de quinhentas propostas e audiências com representantes do governo, visando transformar o Pacto pela Igualdade Racial em um conjunto efetivo de políticas.
Essa mobilização em torno da reparação da escravidão é um passo importante, mas a continuidade e a efetividade das ações dependem do engajamento da sociedade civil. Projetos que visem apoiar as comunidades afetadas e promover a igualdade racial devem ser incentivados, pois podem fazer a diferença na vida de muitos que ainda enfrentam as consequências da desigualdade histórica.
A deputada Dani Balbi promoveu audiência pública na Alerj para discutir a resolução do CFM que limita o acesso de adolescentes trans a tratamentos hormonais, enfrentando resistência do deputado Rodrigo Amorim. Especialistas e representantes do movimento LGBTQIA+ participaram, destacando a urgência da saúde trans e suas implicações no acesso ao trabalho e à educação.
Debora Falabella dirigirá a peça "Até aquele dia", que aborda a relação pai-filho e temas como feminicídio e machismo. Estreia em São Paulo no segundo semestre, com apoio financeiro de R$ 777 mil.
O Atlético Mineiro inaugurou o Espaço Sensorial na Arena MRV, um ambiente adaptado para crianças autistas, com capacidade para seis torcedores por jogo, em parceria com a Clínica Florescer. Essa iniciativa visa promover a inclusão no futebol, oferecendo um espaço seguro e confortável durante as partidas. O jogador Guilherme Arana, pai de uma criança com TEA, destacou a importância do projeto, que representa um avanço significativo na acessibilidade nos estádios brasileiros.
O Coral Jovem Heliópolis se apresentará na Fundação Casa Ouro Preto, em São Paulo, para 39 adolescentes em medida socioeducativa, destacando um jovem violinista. A ação, promovida pelo Instituto Baccarelli, visa a educação musical e inclui um repertório diversificado sob regência de Otávio Piola.
O Censo do IBGE revelou que pessoas com deficiência enfrentam barreiras significativas na educação, com destaque para os 2,4 milhões de diagnósticos de autismo no Brasil. Maria Eduarda, uma estudante com deficiência, exemplifica a luta por inclusão e autonomia em sua trajetória educacional.
O CEF 03 de Planaltina realizou sua primeira eleição do Herói da Integridade, com urna eletrônica criada por alunos, promovendo democracia e valores éticos no ambiente escolar. O projeto NaMoral, do MPDFT e SEEDF, já impactou mais de 20 mil estudantes.