Unidade de saúde flutuante da Força Aérea Brasileira (FAB) atendeu mais de 37 mil pessoas no Pará e deve alcançar 50 mil até sábado, com apoio da Fiocruz e Voluntários do Sertão. A ação é a maior humanitária da FAB na Amazônia.
A Força Aérea Brasileira (FAB) implementou uma unidade de saúde flutuante que percorreu 1,8 mil quilômetros pelos rios do Pará, com o objetivo de atender a população em áreas remotas. Desde o início da ação, mais de 37 mil pessoas foram atendidas, e a expectativa é que esse número chegue a 50 mil até o próximo sábado. A iniciativa, considerada a maior ação humanitária da FAB na Amazônia, conta com o apoio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da organização não governamental Voluntários do Sertão.
A estrutura de saúde foi montada sobre quatro balsas, permitindo que os profissionais de saúde chegassem a comunidades ribeirinhas e urbanas em cidades como Breves, Monte Alegre e Santarém. O atendimento abrange diversas especialidades médicas, incluindo ginecologia, oftalmologia e pediatria. Pacientes que nunca haviam realizado exames, como mamografias e consultas oftalmológicas, tiveram a oportunidade de receber cuidados médicos essenciais.
Entre os atendidos, destaca-se o caso de uma mulher que, aos cinquenta e oito anos, fez sua primeira mamografia, e uma criança que aguardava por uma consulta oftalmológica desde o nascimento. A mãe da criança expressou sua felicidade ao saber que o atendimento seria realizado, ressaltando a importância da ação para a saúde de sua família. Muitas mulheres também tiveram acesso a exames ginecológicos pela primeira vez, um passo significativo para a saúde feminina na região.
A FAB enfatiza que a dificuldade de acesso à saúde é um problema recorrente na Amazônia, onde muitos moradores enfrentam longas distâncias para chegar a unidades de saúde. Em Breves, por exemplo, a população de mais de 106 mil habitantes nem sempre consegue atendimento ágil ou especializado nas unidades locais. A saúde da mulher é uma das prioridades, e a ação flutuante visa suprir essa demanda crítica.
O hospital de campanha foi equipado com consultórios e tendas, oferecendo um total de quatorze especialidades. Além das consultas, foram realizados exames como ultrassonografias e eletrocardiogramas. A telemedicina também foi utilizada, permitindo que diagnósticos fossem feitos à distância, conectando pacientes a especialistas em outras regiões do Brasil.
A ação da FAB, que já teve uma edição anterior em 2023 no Amazonas, demonstra a necessidade de iniciativas que levem atendimento médico a comunidades isoladas. Projetos como esse devem ser apoiados pela sociedade civil, pois a união pode fazer a diferença na vida de muitos que carecem de serviços essenciais de saúde na Amazônia.
O trabalho infantil no Brasil, embora proibido, persiste e resulta em um alarmante aumento de acidentes fatais, com 42 mortes em 2024, um crescimento de 223% desde 2020. A pandemia intensificou essa realidade.
O MPDFT se reuniu com a Semob e a Novacap para discutir a implementação da Lei nº 6.677, que cria pontos de apoio para motoristas de aplicativos no Distrito Federal. A iniciativa visa melhorar as condições de trabalho, com infraestrutura adequada, como banheiros e áreas de descanso. O procurador Eduardo Sabo elogiou a sensibilidade dos órgãos envolvidos e destacou a importância da transparência e da escuta ativa dos trabalhadores. Uma nova reunião será agendada para definir os próximos passos.
A atriz e diretora Thaís Vaz, conhecida por seu papel em "Malhação", revelou ter perdido a visão do olho esquerdo após uma agressão de seu ex-namorado. Ela usa sua experiência para apoiar vítimas de violência doméstica.
O Brasil registra um alarmante aumento no feminicídio, com 1.467 mulheres mortas em 2023. O presidente Lula sancionou leis para proteger vítimas, mas especialistas alertam sobre a falta de recursos e medidas preventivas.
Com a COP30 se aproximando, Alter do Chão, no Pará, se destaca ao capacitar ribeirinhos para o turismo, com três novas comunidades prontas para receber visitantes e oferecer experiências culturais autênticas. A parceria entre a prefeitura e os ribeirinhos visa fortalecer o turismo de base comunitária, promovendo a culinária local e atividades imersivas na cultura ribeirinha.
João Cândido da Silva, artista plástico de 92 anos, busca transformar seu ateliê em um centro cultural acessível, lançando uma campanha de financiamento coletivo para apoiar a iniciativa. Com uma trajetória marcada pela luta contra o racismo e pela valorização da cultura afro-brasileira, João deseja abrir seu espaço para a comunidade, promovendo arte e educação.