Em 2024, o Brasil registrou um aumento de 22,8% nas retificações de nome e gênero, totalizando 5.102 alterações, refletindo avanços na luta por direitos das pessoas trans. A inclusão do nome social se tornou mais acessível, promovendo reconhecimento e proteção, embora a violência contra essa população persista.

O Brasil continua a ser o país com o maior número de assassinatos de pessoas trans, o que torna a luta por direitos e reconhecimento da identidade de gênero uma questão urgente. Em 2024, as retificações de nome e gênero no registro civil aumentaram em 22,8%, totalizando cinco mil cento e duas alterações. Essa mudança é um reflexo das conquistas obtidas desde 2018, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) permitiram que pessoas trans realizassem a retificação de seus documentos diretamente nos cartórios, sem a necessidade de ação judicial.
Desde então, mais de dezoito mil pessoas ajustaram seus documentos à sua identidade de gênero. A inclusão do nome social, um processo mais ágil e acessível, também se destaca como um importante instrumento de afirmação da identidade. Esse procedimento permite que pessoas trans ou travestis tenham seu nome reconhecido em documentos oficiais, como a carteira de identidade, sem a necessidade de alterar oficialmente o nome de registro.
Milena Silva, uma mulher trans que recentemente incluiu seu nome social na identidade, compartilha sua experiência: "Incluir meu nome social na identidade foi um dos momentos mais importantes da minha vida. Não é só um novo RG, é o reconhecimento da minha identidade real, de corpo e alma." Ela destaca o apoio recebido durante o processo, que a ajudou a se sentir mais confiante em sua nova identidade.
Apesar dos avanços, a realidade das pessoas trans no Brasil ainda é marcada pela violência. O Dossiê Trans 2025, da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA), revela que oitenta e cinco por cento das pessoas trans já sofreram violência verbal, setenta e oito por cento enfrentaram violência física e sessenta e sete por cento foram expulsas de espaços públicos. Assim, garantir o direito ao nome e à identidade de gênero é uma questão de inclusão, mas também de proteção e respeito.
A inclusão do nome social pode ser feita de forma simples, sem necessidade de decisão judicial, em postos de atendimento do Detran e locais credenciados. Para isso, a pessoa interessada deve preencher um formulário específico e apresentar documentos como RG, certidão de nascimento, CPF e comprovante de residência. É importante ressaltar que o nome social não pode ser igual ao nome civil, não pode conter o prenome usado no civil e não pode ser uma abreviação do nome civil.
Esses avanços, embora significativos, ainda não resolvem toda a desigualdade enfrentada por pessoas trans. A sociedade civil pode desempenhar um papel fundamental ao apoiar iniciativas que promovam a inclusão e proteção dessa população. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a conquistar seus direitos e a viver com dignidade e respeito.

Movimento "Pela Vida Além do Trabalho" propõe fim da jornada 6x1 no Brasil, com apoio popular e PEC da deputada Erika Hilton. A mudança visa melhorar saúde e vínculos familiares, enfrentando desigualdades sociais.

Gastos com assistência social no governo Lula 3 aumentam, refletindo prioridade em políticas sociais. O governo federal destinou R$ 168,2 bilhões ao Bolsa Família e R$ 106,6 bilhões ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) em 2024, com previsão de gastos de R$ 158,6 bilhões e R$ 113,6 bilhões, respectivamente, para este ano. Essa ampliação, que representa 13% das despesas totais, é impulsionada por um aumento no número de beneficiários e reajustes acima da inflação, destacando a prioridade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em fortalecer a assistência social.

Mural de David Wojnarowicz, criado em 1985, foi descoberto em 2023, mas agora está novamente coberto por drywall, levantando preocupações sobre sua preservação e acesso à arte socialmente engajada.

Artistas em situação de rua, como Gleice Cassiane de Castro, ganham destaque na exposição "A Arte do Povo da Rua", que revela suas histórias de superação e a força transformadora da arte. A mostra, promovida pela Defensoria Pública de São Paulo, busca valorizar a identidade e a criatividade desses indivíduos, desafiando a invisibilidade social e promovendo a cura e a liberdade através da expressão artística.

São Paulo, uma metrópole vibrante, abriga coletivos como Trail Girls e Cansadas SP, que promovem conexões entre mulheres por meio de atividades diversas, combatendo a solidão urbana. Esses grupos oferecem experiências que vão de corridas a feiras culturais, criando laços e acolhimento na cidade.

A Câmara dos Deputados aprovou urgência para o PL 3935/2008, que amplia a licença-paternidade para 15 dias e garante estabilidade no emprego por 30 dias após a licença. A votação final deve ocorrer em agosto.