Jesuíta Barbosa retorna ao teatro com a peça "Sonho Elétrico", após seis anos, em parceria com a Companhia Brasileira de Teatro e o neurocientista Sidarta Ribeiro, abordando crises sociais e ambientais. O espetáculo, que explora sonhos e memórias, destaca a importância da arte como resistência e renovação em tempos difíceis.
Jesuíta Barbosa, ator conhecido por sua atuação no filme "Homem com H", retorna aos palcos com a peça "Sonho Elétrico", após seis anos afastado do teatro. O espetáculo, que explora temas de sonhos e memórias, é uma colaboração com a Companhia Brasileira de Teatro e o neurocientista Sidarta Ribeiro. A peça surge como uma resposta artística à crise social e ambiental atual, refletindo a necessidade de diálogo e reflexão sobre o futuro.
O ator, que se mudou para São Paulo há quase uma década para se dedicar ao teatro, expressou sua satisfação em voltar aos palcos. "De certa forma, é um retorno. Não quero mais ficar muito tempo longe", afirmou. Sua última experiência nas artes cênicas foi em "Lazarus", um musical escrito por David Bowie, em 2019. Desde então, Jesuíta se destacou na TV e no cinema, construindo personagens marcantes, como Jove na novela "Pantanal".
"Sonho Elétrico" é uma continuação de um trabalho anterior da Companhia Brasileira de Teatro, que se baseia na obra de Sidarta Ribeiro, especialmente no livro "Sonho Manifesto: Dez Exercícios Urgentes de Otimismo Apocalíptico". A peça apresenta Jesuíta como um músico que, após ser atingido por um raio, entra em coma e explora suas memórias e sonhos. O elenco conta ainda com Jéssyca Meireles, Idylla Silmarovi e Cleomácio Inácio.
A plataforma Voo Livre, criada em 2023, também é um desdobramento das iniciativas artísticas da companhia, reunindo artistas e pensadores para discutir as consequências da pandemia e os ataques às artes e à ciência. O diretor Marcio Abreu destacou que a plataforma se tornou um conjunto de princípios éticos e estéticos, uma reação ao sufocamento vivido durante a pandemia e o fascismo institucionalizado.
Sidarta Ribeiro, que participa do processo criativo, ressaltou a importância do teatro como um espaço de afirmação da vida. Ele acredita que a peça é um ato político, especialmente em tempos de crise. O espetáculo inclui momentos de interação com o público, como cantar canções populares, e busca resgatar a vitalidade e a humanidade em um mundo cada vez mais automatizado.
Com "Sonho Elétrico", Jesuíta Barbosa se inspira em Ney Matogrosso, que é uma referência para muitos artistas. O ator não teme que o público confunda seu personagem no teatro com sua interpretação de Ney no cinema, mas vê a performance do cantor como uma importante influência em sua trajetória. Projetos artísticos como esse merecem apoio e incentivo da sociedade civil, pois são fundamentais para a resistência cultural e a promoção de um futuro mais esperançoso.
Luiz Gustavo, que comoveu o Brasil aos 8 anos ao doar um ovo para um abrigo de idosos, agora com 13, continua a praticar a solidariedade e ajuda um ciclista em sua jornada. A família ainda busca concluir a reforma da casa adquirida com a ajuda recebida após a viralização da história. O abrigo, que se expandiu, agora atende 40 idosos e está construindo um novo prédio para mais 40.
Mulheres enfrentam discriminação em atendimentos médicos, com queixas minimizadas e diagnósticos tardios. Casos de Alissa e Dana evidenciam a urgência de reformular a formação médica e valorizar a saúde feminina.
O Ministério da Saúde aumentou em 42% os repasses para o SAMU 192 em Minas Gerais, totalizando R$ 170 milhões, com a entrega de 207 novas ambulâncias e a cobertura de 89,34% da população.
A ELA promoveu, no Teatro Copacabana Palace, um encontro com mulheres inspiradoras, onde Aline Campos compartilhou sua experiência com cirurgia de lesão pré-cancerígena causada pelo HPV, enfatizando a necessidade de discutir abertamente o tema.
A Biblioteca Nacional da República inaugurou a exposição “Cores do Sentir”, com mais de 70 obras de jovens da rede de atenção psicossocial, destacando a arte como ferramenta de tratamento e pertencimento. A mostra, parte da Semana da Luta Antimanicomial, envolveu 60 participantes e enfatiza a importância do apoio à saúde mental infantojuvenil.
Uma mulher de 25 anos foi à UPA de Guanambi com sua boneca reborn, alegando que o "bebê" sentia dor, gerando preocupações sobre sua saúde mental e propostas de acolhimento psicossocial.