Escolas particulares estão integrando questões sociais em suas propostas pedagógicas, promovendo projetos que desenvolvem competências socioemocionais e consciência social entre os alunos. Iniciativas como a construção de casas em favelas e eventos de empreendedorismo social têm ampliado a visão dos estudantes sobre desigualdades, estimulando reflexões e ações concretas.
Escolas particulares têm adotado questões sociais em suas propostas pedagógicas, promovendo atividades que visam a formação integral dos alunos. Projetos sociais, como a construção de casas em favelas e iniciativas de empreendedorismo social, têm ampliado a consciência dos estudantes sobre desigualdades. Essas ações, inspiradas na metodologia de aprendizagem baseada em problemas (PBL), estimulam o desenvolvimento do pensamento crítico e de competências socioemocionais.
A Escola Bilíngue Pueri Domus, em parceria com a ONG Teto Brasil, realiza a construção de casas de madeira em favelas, oferecendo moradias dignas. Os alunos arrecadam cerca de R$ 15 mil por casa através de vendas e eventos escolares. Recentemente, estudantes da unidade Verbo Divino participaram de um mutirão no Jardim Lapenna, em São Paulo, onde enfrentaram desafios como dormir em alojamentos e trabalhar na construção das casas, experiências que os ajudaram a sair de suas zonas de conforto.
Os alunos relataram que a vivência na comunidade os fez refletir sobre a realidade de pessoas em situação de vulnerabilidade. Um dos estudantes destacou que a experiência foi intensa e transformadora. O coordenador do ensino médio da unidade, Felipe Menezes, observou que os alunos demonstram uma consciência maior sobre seus privilégios após essas vivências, promovendo um amadurecimento significativo.
O Colégio Dante Alighieri também se destaca por suas iniciativas sociais, preparando os alunos para ouvirem o outro com empatia. Desde 2018, a escola realiza um evento anual que incentiva o empreendedorismo social, abordando temas como mobilidade urbana e emergência climática. Os alunos se aprofundam nas questões e apresentam propostas de soluções a uma banca de avaliadores, com os melhores projetos sendo premiados.
Além disso, o projeto do Dante inclui a criação de um fundo emergencial para ajudar vítimas de catástrofes climáticas, com doações feitas pelos alunos e suas famílias. Em edições anteriores, os estudantes desenvolveram soluções inovadoras, como um semáforo para daltônicos e um projeto que garante acesso a banhos para pessoas em situação de rua, mostrando a importância da inclusão social desde a infância.
Mariana Gauche, diretora de Educação do Instituto Elos, ressalta que as escolas estão reconhecendo a importância do entorno no contexto pedagógico. Iniciativas como visitas a comunidades carentes ajudam os alunos a entenderem realidades diferentes e a se tornarem líderes de impacto social. Projetos como esses devem ser estimulados pela sociedade civil, pois a união pode fazer a diferença na vida de muitos.
Empresas como Toyota, Nissan, John Deere e McDonald's reafirmam seu compromisso com programas de diversidade e inclusão no Brasil, mesmo diante de mudanças nos EUA. A executiva da Vale, Catia Porto, enfrenta críticas, mas defende a importância da diversidade.
O Museu da Justiça, no Centro do Rio de Janeiro, inicia em julho a revitalização com salas interativas da SuperUber, destacando códigos antigos e casos marcantes da Justiça brasileira. A nova exposição traz histórias de Luiz Gama e Inês Etienne Romeu, promovendo uma reflexão sobre a evolução da Justiça no Brasil.
O Maracanã está construindo duas salas sensoriais para atender até dezoito pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) durante os jogos, com inauguração prevista para o fim de setembro. Essas salas, determinadas por lei municipal, proporcionarão suporte especializado e acompanhamento, promovendo inclusão e acessibilidade no estádio.
A UFRJ lançou um edital de cotas para pessoas trans, disponibilizando 24 vagas ociosas. O reitor Roberto Medronho enfatizou o compromisso da universidade com a inclusão e a diversidade.
Instituto Reação, fundado por Flávio Canto, completa 22 anos com reestruturação e reforma na Rocinha, ampliando atendimento e atividades para formar transformadores sociais.
Mil cento e quarenta e oito alunos do RenovaDF se formaram, com o governador anunciando a ampliação de vagas para o próximo ciclo, destacando o impacto social do programa. O RenovaDF, maior programa de capacitação profissional do Brasil, formou sua primeira turma de 2025, promovendo a recuperação de espaços públicos e oferecendo novas oportunidades a moradores em situação vulnerável.