O Índice de Progresso Social revela que o Rio de Janeiro abriga cinco das dez cidades com piores índices de qualidade de vida do Brasil, com Resende sendo a melhor, mas fora do top 100 nacional. Prefeituras locais buscam melhorias em saúde e infraestrutura.
Uma pesquisa recente do Índice de Progresso Social (IPS) revelou que o estado do Rio de Janeiro abriga cinco das dez grandes cidades com os piores índices de qualidade de vida do Brasil. O estudo, realizado pelo Instituto Imazon em colaboração com outras organizações da sociedade civil, analisou todos os 5.570 municípios do país, utilizando 57 indicadores sociais e ambientais, que incluem segurança, moradia, meio ambiente, água e saneamento, saúde e oportunidades.
O ranking, divulgado na última quinta-feira, mostra que, entre as capitais brasileiras, o Rio de Janeiro ocupa a décima posição, enquanto a média estadual coloca o estado em oitavo lugar. Resende, localizada no Sul Fluminense, é a cidade fluminense com melhor desempenho, mas ainda assim não figura entre as cem melhores do país.
As cidades do Rio de Janeiro que apresentaram baixo desempenho incluem Duque de Caxias, São Gonçalo, Japeri e Nova Iguaçu. As prefeituras dessas cidades estão cientes da situação e têm se manifestado sobre os esforços para melhorar a qualidade de vida. A prefeitura de Duque de Caxias, por exemplo, afirmou que está investindo em obras em todos os distritos.
Além disso, a prefeitura de São Gonçalo destacou investimentos nas áreas de saúde, educação, segurança e infraestrutura. Japeri mencionou que tem focado em obras de drenagem, pavimentação e saúde, enquanto Nova Iguaçu argumentou que muitos indicadores avaliados não são de sua responsabilidade, mas que tem avançado em saúde e segurança com a implantação da Guarda Municipal.
O estudo também revelou que as cinco cidades com os melhores índices de qualidade de vida estão localizadas em São Paulo, com Gavião Peixoto liderando o ranking. A situação no Rio de Janeiro é preocupante e demanda atenção, já que a qualidade de vida impacta diretamente o bem-estar da população.
Nessa conjuntura, é fundamental que a sociedade civil se una para apoiar iniciativas que visem melhorar as condições de vida nas cidades mais afetadas. Projetos que promovam melhorias em saúde, educação e infraestrutura podem ser essenciais para transformar a realidade de muitos cidadãos. A união de esforços pode fazer a diferença na vida de quem mais precisa.
O CAMP Mangueira, em parceria com Evelyn Bastos, promove uma roda de conversa em homenagem a Preta Gil no Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, destacando vivências e conquistas. O evento contará com a participação de Maru2D e um bate-papo mediado por Bastos com convidadas influentes, reforçando o compromisso com a representatividade e o combate ao racismo estrutural.
A cadeira de rodas "Anfíbia", adaptada para uso em terra e água, foi validada pelo Instituto de Medicina Física e de Reabilitação HC da USP, proporcionando acesso seguro ao mar para pessoas com deficiência. O equipamento, que custa a partir de R$ 14 mil, conta com boias flutuadoras e encosto ajustável, facilitando a experiência de banho de mar. Clientes relatam maior conforto e segurança ao utilizá-la.
Servidores da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, com apoio da Secretaria de Justiça e Cidadania, iniciaram a implementação do Plano Operativo para a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra. O encontro definiu ações para promover equidade racial em saúde e combater o racismo estrutural.
Recém-nascida abandonada em Belford Roxo será acolhida em abrigo após alta médica. Justiça determina cuidados e relatório do Conselho Tutelar em cinco dias.
O Olabi, em parceria com o Governo Britânico, lançou o PretaLab, um ciclo formativo gratuito para mulheres negras e indígenas com conhecimentos básicos em programação. O objetivo é aumentar a presença desse público no mercado de tecnologia, promovendo inclusão e autonomia. A formação, que inclui aulas práticas e mentorias, será ministrada por mulheres negras do setor e abrange conteúdos técnicos e de autoconhecimento.
O CNJ está prestes a aprovar um modelo unificado de avaliação biopsicossocial para concessão do BPC, visando reduzir a judicialização e padronizar critérios. A proposta, liderada por Luís Roberto Barroso, busca adequar a análise às necessidades das pessoas com deficiência.