O Olabi, em parceria com o Governo Britânico, lançou o PretaLab, um ciclo formativo gratuito para mulheres negras e indígenas com conhecimentos básicos em programação. O objetivo é aumentar a presença desse público no mercado de tecnologia, promovendo inclusão e autonomia. A formação, que inclui aulas práticas e mentorias, será ministrada por mulheres negras do setor e abrange conteúdos técnicos e de autoconhecimento.
O Olabi, em colaboração com o Governo Britânico, lançou o PretaLab, um ciclo formativo gratuito e remoto destinado a mulheres negras e indígenas com conhecimentos básicos em programação. O objetivo é aumentar a presença desse público em setores de tecnologia e dados, que historicamente enfrentam desigualdades raciais e de gênero. A formação, chamada de “Ciclo Formativo Intermediário”, é oferecida ao vivo e requer que as participantes tenham mais de dezesseis anos, ensino médio completo ou em andamento, e acesso a um computador com internet.
As interessadas devem se inscrever e passar por um processo seletivo que inclui a resolução de um desafio. Os resultados serão divulgados nos canais da PretaLab. O ciclo formativo abrange conteúdos técnicos como Git, GitHub, Python, estatística, análise e visualização de dados, além de módulos sobre autoconhecimento e autogestão, fundamentais para o desenvolvimento da autonomia e do protagonismo das participantes.
As aulas ocorrerão três vezes por semana, às segundas, quartas e quintas-feiras, e incluirão tópicos como controle de versão com Git e GitHub, manipulação de dados com Python, e fundamentos de banco de dados SQL. A última semana do curso será dedicada a um projeto final, onde as alunas enfrentarão desafios práticos e farão apresentações em grupo.
Silvana Bahia, codiretora executiva do Olabi, destaca que o objetivo é criar uma formação robusta e acolhedora, alinhada às exigências do mercado de tecnologia, sem perder o foco na inclusão e no fortalecimento da rede de apoio. A equipe docente é composta exclusivamente por mulheres negras, que trazem experiências de vida e trajetórias inspiradoras para as alunas.
Além das aulas expositivas e sessões de resolução de problemas, o ciclo inclui mentorias, apoio em grupo e materiais de apoio. As alunas que mantiverem pelo menos setenta por cento de presença e completarem setenta e cinco por cento das entregas receberão um certificado ao final do curso. Essa iniciativa representa um passo importante para a inclusão de mulheres negras e indígenas em áreas tecnológicas.
Iniciativas como o PretaLab são essenciais para promover a diversidade no setor de tecnologia. A união da sociedade civil pode ser um fator determinante para garantir que mais mulheres negras e indígenas tenham acesso a oportunidades de formação e crescimento profissional. O apoio a projetos que visam a inclusão e a capacitação pode transformar realidades e abrir portas para um futuro mais igualitário.
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