Arqueólogos descobriram ossos humanos no antigo Cemitério do Campo da Pólvora, em Salvador, revelando um sítio sagrado e histórico, o "Cemitério dos Africanos", protegido pelo Iphan. A pesquisa, iniciada em maio, destaca a importância cultural e a necessidade de preservar a memória dos escravizados.

Arqueólogos descobriram vestígios de ossos humanos na área do antigo Cemitério do Campo da Pólvora, em Salvador, que foi utilizado por 150 anos para sepultar escravizados, indigentes e outros grupos marginalizados. As escavações começaram em 14 de maio de 2025, no estacionamento do Complexo Pupileira, localizado no bairro de Nazaré. A identificação do local como um sítio arqueológico de alta relevância, denominado "Cemitério dos Africanos", foi realizada pela pesquisadora Silvana Olivieri, da Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Os vestígios encontrados são considerados uma das principais descobertas arqueológicas recentes do Brasil, pois a área pode abrigar um dos maiores cemitérios de escravizados do país. Olivieri destaca que o local possui grande importância histórica e é um espaço sagrado para a população negra da Bahia e do Brasil. As escavações foram autorizadas após negociações entre a Santa Casa de Misericórdia da Bahia, o Ministério Público estadual e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
O trabalho de campo realizado pela empresa Arqueólogos, que atuou de forma voluntária, resultou na descoberta dos primeiros vestígios em 19 de maio, a uma profundidade de três metros. Isso indica que a área do antigo cemitério, fechado em 1844, foi aterrada. A pesquisa continuou até 23 de maio, quando o prazo para as escavações se encerrou. Os vestígios foram protegidos devido à sua fragilidade e a área foi coberta novamente com terra solta.
O "Cemitério dos Africanos" foi registrado no Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos do Iphan, garantindo sua proteção de acordo com as normativas do patrimônio cultural brasileiro. Os próximos passos incluem novas negociações com a Santa Casa, Iphan e o Ministério Público, além da convocação de uma audiência pública para ouvir a sociedade civil sobre o futuro do local.
A proposta inicial é que a área deixe de ser utilizada como estacionamento, o que pode gerar conflitos com a Santa Casa, que depende desse espaço para sua renda. O professor Samuel Vida, da UFBA, enfatiza a importância de ouvir as comunidades afetadas, especialmente a população negra, em relação ao uso do espaço, que atualmente é utilizado para eventos e festas.
A identificação deste sítio arqueológico em Salvador inspirou a criação do Comitê de Salvaguarda de Cemitérios de Escravizados no Brasil, que busca articular ações para identificar e proteger outros cemitérios de escravizados no país. A união da sociedade civil pode ser fundamental para garantir a preservação desse importante patrimônio histórico e cultural, promovendo iniciativas que valorizem a memória e a história dos que ali estão sepultados.

O PSOL e o coletivo Minha Sampa lançam a campanha "Feminicida Não é Herói" para barrar homenagens a assassinos de mulheres em São Paulo, apoiando um projeto de lei para reverter homenagens existentes. A cidade registrou 48 feminicídios em 2024, um aumento de 41% em relação ao ano anterior.

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O presidente Lula anunciou a liberação de R$ 1,4 bilhão para acelerar a construção da Transnordestina, prevendo a geração de 5 mil empregos e um impacto de R$ 7 bilhões no PIB regional. A ferrovia, com 1.209 km, ligará o Piauí ao Porto de Pecém, promovendo a integração logística em seis estados nordestinos.

Neste Dia Nacional e Internacional do Motociclista, a segurança no trânsito é o foco, com redução de 15% nas mortes urbanas, mas aumento alarmante nas rodovias. Ações educativas e de fiscalização estão programadas.

A prática de yoga ao ar livre em São Paulo tem se expandido, promovendo saúde e conexões sociais em parques. Iniciativas como Maha Karma Yoga e Yoga Lá Fora oferecem aulas gratuitas, fortalecendo a comunidade.

O Sesc FestClown 2025 traz mais de 30 apresentações gratuitas de palhaçaria ao Distrito Federal, incluindo visitas a hospitais e um circo na Asa Norte, promovendo alegria e cultura. Artistas como Kika de Moraes e a Excêntrica Família Firula se destacam, oferecendo oficinas e performances. O festival visa democratizar o acesso à arte circense, levando momentos de descontração a pacientes e profissionais de saúde em diversas instituições.