O fotógrafo José Afonso Silva Junior lança o fotolivro "Suíte master e quarto de empregada", que retrata a desigualdade entre os espaços de moradia de empregadas domésticas e seus patrões. A obra, que dialoga com a emenda constitucional nº 72, visa ampliar a conscientização sobre direitos trabalhistas.

Entre 2017 e 2020, o fotógrafo, jornalista e professor José Afonso Silva Junior registrou as disparidades entre os quartos principais e os aposentos das empregadas domésticas em residências da Região Metropolitana do Recife. Este trabalho resultou no fotolivro intitulado “Suíte master e quarto de empregada”, lançado em abril de 2025. O projeto não apenas documenta essas diferenças, mas também estabelece um diálogo com a emenda constitucional nº 72, que ampliou os direitos trabalhistas para esses profissionais.
O fotolivro apresenta uma série de fotografias e relatos que capturam a realidade vivida por empregadas domésticas em contraste com os espaços luxuosos de seus empregadores. As imagens revelam a desigualdade social e as condições de trabalho que muitas vezes são invisibilizadas. O projeto busca dar voz a essas mulheres, que desempenham um papel fundamental na sociedade, mas frequentemente enfrentam condições precárias.
A emenda constitucional nº 72, promulgada em abril de 2013, foi um marco na luta pelos direitos das trabalhadoras domésticas. Ela garantiu direitos como férias, 13º salário e jornada de trabalho, promovendo uma maior dignidade para essas profissionais. O fotolivro de Silva Junior se insere nesse contexto, reforçando a importância de reconhecer e valorizar o trabalho doméstico.
O lançamento do livro foi acompanhado de debates sobre a situação das empregadas domésticas no Brasil, destacando a necessidade de uma mudança cultural em relação ao trabalho doméstico. A obra de Silva Junior não é apenas uma coleção de imagens, mas um convite à reflexão sobre as desigualdades que permeiam a sociedade brasileira.
Além de documentar a realidade, o fotolivro também serve como uma ferramenta de conscientização. Através de suas páginas, o autor espera inspirar ações que promovam a equidade e a justiça social. O projeto é um chamado à ação, incentivando a sociedade a se mobilizar em prol dos direitos das trabalhadoras domésticas.
Iniciativas como a de José Afonso Silva Junior devem ser apoiadas e ampliadas. A união da sociedade civil pode fazer a diferença na luta por melhores condições de trabalho e reconhecimento para as empregadas domésticas. Ao apoiar projetos que visam a valorização e a dignidade dessas profissionais, contribuímos para um futuro mais justo e igualitário.

Mateus Rosa, artista plástico paraibano, de 9 anos, expõe suas obras no Museu do Louvre, em Paris, nos dias 17, 18 e 19 de outubro, realizando um sonho e superando desafios do autismo.

Professor de música do CAP UFRJ foi alvo de racismo recreativo por alunos, resultando em suspensão e novas intimidações. A situação gerou protestos e denúncias à Polícia Federal.

Gabriella Di Grecco, atriz de produções da Disney, critica a invisibilidade da cultura do Centro-Oeste no audiovisual brasileiro e pede por narrativas mais inclusivas e complexas. Ela destaca que a região é frequentemente estereotipada e marginalizada, clamando por representatividade real e valorização de suas ricas tradições culturais.

O filme "A Melhor Mãe do Mundo", de Anna Muylaert, estreia em 7 de setembro, com Shirley Cruz como protagonista e Seu Jorge como agressor, abordando a violência doméstica e a maternidade. A obra, inspirada na experiência da diretora, destaca a urgência de ação contra a violência, refletindo sobre a vulnerabilidade das mulheres no Brasil. Shirley Cruz enfatiza o papel transformador do audiovisual e a necessidade de engajamento social, enquanto Seu Jorge enfrenta o desafio de interpretar um personagem violento, questionando estereótipos.

A taxa de desemprego no Brasil atingiu 7% no primeiro trimestre de 2024, revelando desigualdades acentuadas entre mulheres, jovens e grupos raciais, com destaque para 26,4% entre adolescentes. Os dados da PNAD e IBGE mostram que as mulheres enfrentam uma taxa de 8,7%, enquanto a de homens é de 5,7%. A situação é crítica para os jovens, especialmente os de 14 a 17 anos, e os grupos raciais mais afetados são pretos e pardos.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) liberou R$ 14,5 milhões para 35 municípios afetados por desastres em diversos estados, com critérios técnicos da Defesa Civil Nacional. Os recursos visam apoiar ações emergenciais e são fundamentais para a recuperação das cidades impactadas.