Professor de música do CAP UFRJ foi alvo de racismo recreativo por alunos, resultando em suspensão e novas intimidações. A situação gerou protestos e denúncias à Polícia Federal.
Um professor de música do Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CAP UFRJ) foi alvo de racismo recreativo por parte de alunos, que fizeram piadas sobre seu cabelo. O incidente ocorreu no dia 2 de junho, quando os estudantes, ao serem advertidos, provocaram o docente com a música "Mina, seu cabelo é da hora", da banda Mamonas Assassinas. A situação culminou em uma denúncia à Polícia Federal, evidenciando a gravidade do racismo recreativo, que se manifesta em situações de lazer.
Após a denúncia, a diretora-geral da unidade, Cassandra Pontes, decidiu suspender os alunos por cinco dias. No entanto, os estudantes continuaram a intimidar a diretora e tentaram convencer o professor a retirar a queixa, resultando em novas denúncias. Cassandra relatou que, ao receber o documento de suspensão, os alunos reagiram com agressividade e tentaram intimidá-la, o que levou a uma ampliação da punição.
Durante a confusão, a diretora se sentiu ameaçada e acionou a patrulha escolar para garantir a segurança. Mesmo assim, o grupo de alunos não recuou e continuou a hostilizar o professor, interrompendo suas aulas e tentando convencê-lo a retirar a queixa. O professor, que possui vínculo temporário com a instituição, ficou preocupado com a situação e buscou apoio da direção.
No dia 6 de junho, os responsáveis pelos alunos foram convocados para discutir o ocorrido. A direção sugeriu a transferência dos estudantes para outra instituição, considerando o histórico de desrespeito e violência. No entanto, um dos responsáveis reagiu de forma agressiva, resultando em mais uma denúncia à Polícia Federal por desacato a servidores públicos.
O Comitê Permanente da Educação para as Relações Étnico-Raciais (ERER) do CAP UFRJ, que atua no combate ao racismo e na valorização da cultura negra, expressou sua indignação com o caso. Jorge Marçal, presidente do ERER, destacou que a instituição tem promovido atividades de conscientização, mas a falta de capacidade crítica dos alunos surpreendeu a comunidade escolar.
Esse incidente ressalta a importância de ações coletivas para combater o racismo e promover a diversidade nas escolas. A união da comunidade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem a educação e a conscientização sobre questões raciais, garantindo um ambiente escolar mais respeitoso e inclusivo.
Estudo revela que o castigo físico em crianças está ligado a sérias consequências, como problemas de saúde e desempenho acadêmico prejudicado. A ONU já pediu sua proibição, com 65 países adotando restrições.
A Enel Foundation lançou o projeto Open Brazil Power, capacitando trinta jovens em energia e inovação, com foco na transição energética e inclusão de mulheres. O programa, em parceria com universidades, visa formar líderes no setor elétrico.
Rafaela Silva, campeã olímpica de judô, compartilha no podcast Zona Segura suas lutas contra depressão e racismo, além de seu compromisso com a saúde mental e projetos sociais para crianças.
A empresa X anunciou o lançamento de uma linha de produtos sustentáveis, com preços e datas definidas, além de uma parceria com uma ONG para educação ambiental nas escolas. Essa iniciativa visa atender à crescente demanda por soluções ecológicas e promover a conscientização ambiental.
Estudo recente aponta que o microempreendedor individual (MEI) pode gerar um déficit de R$ 711 bilhões na previdência, mas especialistas ressaltam os benefícios sociais da formalização. A inclusão promovida pelo MEI é crucial para a redução da pobreza e desigualdade no Brasil.
Neste Dia Mundial do Doador de Sangue, a Vice-Governadoria do DF lançou a campanha "Mulheres no Poder, Doando Sangue e Salvando Vidas", visando aumentar o estoque de sangue e a participação feminina nas doações. A vice-governadora Celina Leão e outros líderes destacaram a importância da solidariedade e do protagonismo feminino, enquanto o Hemocentro de Brasília realiza a campanha Junho Vermelho para incentivar doações, especialmente de tipos sanguíneos negativos.