Gabriella Di Grecco, atriz de produções da Disney, critica a invisibilidade da cultura do Centro-Oeste no audiovisual brasileiro e pede por narrativas mais inclusivas e complexas. Ela destaca que a região é frequentemente estereotipada e marginalizada, clamando por representatividade real e valorização de suas ricas tradições culturais.
Gabriella Di Grecco, atriz reconhecida por seu trabalho em produções da Disney em língua hispano-portuguesa, como "Bia" e "O Coro", agora direciona seu olhar para a invisibilidade da cultura do Centro-Oeste no audiovisual brasileiro. Em sua trajetória, ela atuou em "Uma Babá Quase Perfeita", mas destaca a necessidade urgente de representatividade e narrativas mais complexas que retratem a rica diversidade cultural da região.
A artista cuiabana critica a forma como o Centro-Oeste é frequentemente reduzido a estereótipos, como "caipira" ou "pantaneiro", que não refletem a verdadeira riqueza cultural do Mato Grosso. "Parece que somos vistos apenas pelo agro e o Pantanal", afirma Gabriella, ressaltando que a cultura local é muito mais do que isso. Ela menciona a importância de narrativas que vão além do agronegócio e da música sertaneja, que, embora mereçam seu espaço, não podem ser as únicas referências da região.
Gabriella, que cresceu em um ambiente marcado por influências indígenas, africanas e europeias, observa que a diversidade do Centro-Oeste é frequentemente ignorada. Ela menciona que, mesmo em produções que se propõem a retratar a região, a cultura ribeirinha e as tradições locais são invisibilizadas. "Temos uma cultura ignorada pela grande mídia", destaca, referindo-se a ritmos como o siriri-cururu e influências linguísticas que moldam o jeito de falar em Cuiabá.
Com mais de uma década de experiência em produções urbanas e do Sudeste, Gabriella relata que já enfrentou comentários que questionavam sua aparência como mato-grossense. "Já perdi papéis por não 'parecer' mato-grossense", revela, enfatizando que a ideia de um "tipo físico" único limita a percepção da diversidade local. Ela defende que o olhar sudestino está distante da realidade do Brasil fora do eixo Rio-São Paulo.
A atriz acredita que o Brasil tem avançado na valorização de culturas historicamente invisibilizadas, mas ressalta que essa mudança ainda não abrange todo o país. "Fala-se muito em pluralidade, mas ela não pode parar em uma parte do mapa", afirma. Gabriella destaca que o Mato Grosso abriga três biomas únicos e uma cultura rica que merece ser representada de forma autêntica e complexa.
Gabriella Di Grecco conclui que é necessário promover histórias com camadas e personagens que vão além dos estereótipos simplistas. "Quando uma trama se passa na região sem representantes locais, é preocupante", alerta. A valorização da diversidade cultural do Centro-Oeste é essencial, e a união da sociedade pode ajudar a dar visibilidade a essas vozes e histórias, promovendo um ambiente mais inclusivo e representativo no audiovisual.
A Câmara dos Deputados aprovou a criação do Dia Marielle Franco, a ser celebrado em 14 de março, em homenagem à vereadora assassinada em 2018 e aos defensores de direitos humanos. A proposta, de autoria do ex-deputado David Miranda e outros do PSOL, agora segue para o Senado. A relatora, deputada Benedita da Silva, destacou que a data fortalecerá a democracia e promoverá a proteção desses indivíduos, com ações voltadas à valorização de grupos marginalizados.
A Defensoria Pública do Distrito Federal lançou a cartilha "Autismo, Direitos e Defensoria Pública", que visa informar sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e seus direitos. O material, elaborado em homenagem ao Abril Azul, servirá como base para um curso sobre o tema.
O Pit Stop Educativo para motociclistas, realizado nos dias 30 e 31 de agosto no Distrito Federal, promoveu orientações sobre segurança viária e primeiros socorros, em resposta ao aumento da frota de motos. A ação, coordenada pelo Departamento de Trânsito (Detran-DF) e parceiros, visa reduzir acidentes e conscientizar motociclistas sobre a importância da direção defensiva.
Ator Alan Rocha denuncia agressão racista contra seu filho com deficiência em colégio no Rio de Janeiro. A escola suspendeu o agressor, mas o caso continua em discussão.
A Praça Santos Dumont, na Gávea, agora conta com uma fonte de água potável, beneficiando pessoas e animais. A iniciativa do Instituto Francisco, em parceria com a Brava Arena Jockey, visa combater a desidratação.
O Museu da República, no Catete, receberá a 16ª edição do Dia dos Povos Indígenas neste fim de semana, com a participação de 400 indígenas de diversas etnias. O evento, promovido pela Associação Indígena Aldeia Maracanã, contará com apresentações culturais, feira de artesanato e uma campanha por um centro cultural indígena. A entrada é gratuita e aberta ao público, das 9h às 17h.