A taxa de desemprego no Brasil atingiu 7% no primeiro trimestre de 2024, revelando desigualdades acentuadas entre mulheres, jovens e grupos raciais, com destaque para 26,4% entre adolescentes. Os dados da PNAD e IBGE mostram que as mulheres enfrentam uma taxa de 8,7%, enquanto a de homens é de 5,7%. A situação é crítica para os jovens, especialmente os de 14 a 17 anos, e os grupos raciais mais afetados são pretos e pardos.

No primeiro trimestre de 2024, a taxa de desemprego no Brasil subiu para 7%, um aumento em relação aos 6,2% registrados no final de 2023, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa elevação, embora influenciada por fatores sazonais, evidencia as desigualdades que persistem no mercado de trabalho, afetando desproporcionalmente mulheres, jovens e grupos raciais.
Entre as mulheres, a taxa de desemprego alcançou 8,7%, superando os 5,7% dos homens. O recorte racial também revela disparidades significativas: a taxa de desemprego entre pretos é de 8,0%, enquanto entre pardos é de 8,4%, ambas superiores aos 7,0% registrados entre brancos. A situação é ainda mais alarmante entre os jovens, com uma taxa de 26,4% para aqueles de 14 a 17 anos e 14,9% para a faixa de 18 a 24 anos.
Os dados históricos mostram uma mudança na composição da população desocupada. Em 2012, os pardos representavam 49,0% dos 7,6 milhões de desempregados, enquanto os brancos eram 40,0% e os pretos 10,2%. Em 2025, com uma estimativa de 7,7 milhões de pessoas desocupadas, a participação dos pardos subiu para 50,6%, enquanto a dos brancos caiu para 34,3% e a dos pretos aumentou para 14,1%.
Em estados como Pernambuco e Amazonas, as taxas de desemprego entre pretos e pardos chegam a quase 14% e 12%, respectivamente. André Mancha, economista e gerente da Jobs and Opportunities Initiative (JOI Brasil), destaca que essas estatísticas refletem os obstáculos estruturais que esses grupos enfrentam para acessar o mercado de trabalho, evidenciando a necessidade de ações efetivas para mitigar essas desigualdades.
O aumento do desemprego no Brasil, especialmente entre os grupos mais vulneráveis, exige uma resposta coletiva. A sociedade civil deve se mobilizar para criar iniciativas que promovam a inclusão e a igualdade de oportunidades no mercado de trabalho. Projetos que visem apoiar a capacitação e a inserção de mulheres, jovens e grupos raciais desfavorecidos são essenciais para reverter esse quadro.
Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a encontrar oportunidades e reconstruir suas vidas. É fundamental que todos se envolvam em ações que promovam a equidade e o acesso ao trabalho, contribuindo para um futuro mais justo e igualitário para todos.

Brasil, membro da OMS, implementa a Lei n° 15.069, que estabelece a Política Nacional de Cuidados, visando garantir acesso à saúde e combater desigualdades sociais. A indústria farmacêutica é essencial para essa transformação.

Neurocientistas desenvolveram um novo dispositivo que permite a comunicação apenas por pensamento, alcançando até 150 palavras por minuto, usando um dicionário de 125.000 palavras. Essa inovação promete transformar a vida de pessoas com dificuldades de fala, como os participantes com esclerose lateral amiotrófica (ELA) e derrame cerebral, que agora podem se expressar com mais facilidade e rapidez.

Concursos de beleza em Juiz de Fora (MG) e no Distrito Federal destacam a importância dos garis, promovendo reconhecimento e valorização dessa categoria. Os eventos celebraram a diversidade e o trabalho desses profissionais.

Estudantes com autismo nível um enfrentam dificuldades para garantir cotas em universidades federais, levando a ações judiciais por falta de diretrizes claras. A ausência de critérios unificados gera conflitos e insegurança.

Mães de crianças com necessidades especiais no Rio de Janeiro protestarão na Prefeitura por melhores condições de inclusão escolar após vídeo de menino autista desassistido viralizar. Elas exigem profissionais qualificados e apoio educacional.

Entre 22 e 29 de julho de 2025, a Defesa Civil Nacional realizará uma capacitação no Piauí para cerca de 200 municípios sobre o Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD), visando aprimorar a gestão de emergências. A iniciativa, em parceria com a Defesa Civil do estado, busca qualificar agentes locais para acessar recursos federais e responder rapidamente a crises.