A Chico Rei, fundada por Bruno Imbrizi, transformou um desafio legal em uma parceria com Milton Nascimento, impulsionando seu crescimento e lançando a plataforma Uma Penca, que já conta com mais de 20 mil lojas.
Em 2017, Bruno Imbrizi, fundador da Chico Rei, recebeu uma mensagem do filho de Milton Nascimento, questionando o uso de uma frase do cantor em uma camiseta sem autorização. A marca, que começou em 2008, ainda era pequena e enfrentava um dilema: responder juridicamente ou buscar uma solução criativa. Optou pela segunda alternativa, convidando o filho do cantor para um café, o que resultou em uma parceria que deu origem a uma coleção dedicada a Milton Nascimento. Essa abordagem transformou um potencial conflito em uma estratégia de sucesso, levando a marca a se tornar referência em camisetas com temas culturais.
Atualmente, a Chico Rei vende mais de quinhentas mil peças por ano e alcançou um faturamento de R$ 35 milhões em 2025. A marca se destacou por suas colaborações com ícones da cultura brasileira, como Gilberto Gil e Elza Soares. Além disso, Bruno Imbrizi lançou a plataforma Uma Penca, que permite que qualquer pessoa crie e venda suas próprias estampas. Com mais de vinte mil lojas cadastradas, a plataforma cresceu 112% em julho de 2025, representando um novo modelo de negócios para a Chico Rei.
A ideia de Uma Penca surgiu quando a equipe da Chico Rei não conseguia mais atender a demanda de novas coleções. A plataforma simplifica o processo de criação e venda, permitindo que os usuários definam preços e compartilhem suas lojas. A Chico Rei cuida da produção e logística, enquanto os criadores recebem uma comissão sobre as vendas. O investimento em marketing é baixo, apenas 1,5% do faturamento, e a plataforma já gerou R$ 4 milhões em vendas em 2025.
Bruno Imbrizi enfatiza que a Chico Rei não compete apenas com marcas de moda, mas com qualquer empresa que atinge o mesmo público. Ele critica o modelo de moda que prioriza tendências e urgência, afirmando que a marca busca oferecer conforto e autenticidade aos clientes. As camisetas são acessíveis, com preços a partir de R$ 37,00, e a empresa se recusa a entrar em disputas de preços ou a produzir em larga escala com margens baixas.
Recentemente, a Chico Rei expandiu sua atuação para o futebol, lançando coleções com clubes como Vasco e Sport, sempre buscando contar uma história por trás de cada time. A marca se compromete a manter a pluralidade e a identidade em suas criações, utilizando a curadoria como diferencial em um mercado competitivo. A produção socialmente responsável também é uma prioridade, com quinze por cento das camisetas confeccionadas por detentos capacitados em uma parceria com o governo de Minas Gerais.
Com três negócios em seu portfólio, incluindo a plataforma de uniformes escolares Mais Única, a Chico Rei se posiciona como um polo independente de moda criativa. A união de esforços pode impulsionar iniciativas que promovam a cultura e a inclusão social. Projetos como o da Chico Rei demonstram como a criatividade e a colaboração podem gerar impacto positivo na sociedade.
O Ministério da Educação (MEC) elevou o teto do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para Medicina, passando de R$ 60 mil para R$ 78 mil por semestre, beneficiando novos contratos a partir do 2º semestre de 2025.
Os pagamentos do Bolsa Família de julho de 2025 iniciam em 18 de julho, com beneficiários de NIS final 1 recebendo primeiro. O auxílio-gás também será disponibilizado para algumas famílias.
Estudantes com mais de 60 anos, como Edvaldo Oliveira, Norma Aparecida e Victor Fidelis, retornam à Universidade de Brasília, superando desafios e buscando novos aprendizados em suas vidas. A inclusão na educação superior traz oportunidades e realizações de sonhos antigos.
O Ministério da Saúde, em parceria com a OPAS, lançou um chamamento público para o Laboratório de Inovação em Saúde do Programa Mais Médicos, com inscrições até 13 de junho de 2025. O objetivo é reconhecer e compartilhar práticas que melhorem o SUS.
Cerca de 66% da população idosa no Brasil está conectada à internet, mas muitos enfrentam baixa conectividade. A inclusão digital é crucial para combater o idadismo e promover saúde mental e autonomia.
A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência aprovou proposta que amplia o acesso ao canabidiol (CBD) pelo SUS, garantindo tratamento gratuito para diversas deficiências. O programa, coordenado pelo Ministério da Saúde, exige laudo médico e cadastro.