Ana Aurora Borges, filha do fotojornalista Antonio Gaudério, luta para preservar o legado do pai após um acidente que resultou em perda de memória e sequelas. Ela revisita seu acervo e compartilha sua importância.
Antonio Gaudério, um renomado fotojornalista brasileiro, é lembrado por sua dedicação à denúncia social e retratos de pessoas em situação de vulnerabilidade. Sua filha, Ana Aurora Borges, descreve-o como um aventureiro. Desde a infância, ela acompanhou seu trabalho, que inclui denúncias sobre exploração sexual infantil e escravização de trabalhadores. Gaudério recebeu prêmios como o Prêmio Vladmir Herzog em mil novecentos e noventa e três e o Prêmio Ayrton Senna de Fotografia em dois mil.
Em dois mil e oito, sua vida mudou drasticamente após um acidente que resultou em perda de memória e sequelas. Ele perdeu parte da massa encefálica e, consequentemente, a capacidade cognitiva. Atualmente, Gaudério não se recorda de sua trajetória, e Ana Aurora tem se empenhado em preservar seu legado. Como estudante de letras, ela revisitou o acervo do pai, descobrindo milhares de filmes e arquivos inéditos.
Através desse processo, Ana Aurora tem ajudado Gaudério a redescobrir sua importância. Ele reconhece que, embora tenha perdido a memória, ainda é lembrado por colegas e familiares. Ana compartilha que, ao revisitar as imagens, ele começou a entender melhor sua contribuição para a sociedade. Ela tem republicado suas fotos nas redes sociais e gravado vídeos para apresentar a nova geração ao trabalho do pai.
O acidente que mudou a vida de Gaudério ocorreu durante uma viagem em família, quando ele sofreu uma queda que resultou em hemorragia cerebral. A recuperação foi longa e desafiadora, exigindo que ele reaprendesse a andar, falar e até engolir. Apesar das dificuldades, ele ainda se dedica à fotografia, embora de forma amadora, utilizando uma câmera semi-profissional.
A angústia de Ana Aurora reside na possibilidade de que a história de seu pai seja esquecida. Ela observa que, até mesmo nas ferramentas de busca, seu trabalho tem se tornado cada vez mais difícil de acessar. Para ela, o legado de Gaudério é vital para a documentação de momentos importantes da história brasileira e das denúncias sociais que ele fez ao longo de sua carreira.
A determinação de Ana Aurora em preservar a memória de Antonio Gaudério é um exemplo de como a sociedade pode valorizar e apoiar a arte e a denúncia social. A união em torno de projetos que visam resgatar e divulgar histórias como a dele pode fazer a diferença na preservação da memória cultural e social do Brasil.
O Senai-DF promoveu uma programação especial em Taguatinga para o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, com palestras sobre segurança em veículos eletrificados e a atuação feminina na área. A iniciativa visa conscientizar sobre a prevenção de acidentes e doenças laborais, destacando a importância de profissionais qualificados.
Em 2024, o Distrito Federal registrou um aumento de 156% nas notificações de Doenças e Agravos Relacionados ao Trabalho (Darts), totalizando quase 13 mil casos. A Secretaria de Saúde (SES-DF) implementou novas estratégias, como a capacitação de profissionais e a criação de dois novos Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerests), visando melhorar a vigilância e a saúde dos trabalhadores. Apesar do avanço, a subnotificação ainda é um desafio, com apenas 66,78% dos dados preenchidos. A meta para 2025 é alcançar 90%.
O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, anunciará a liberação de R$ 1 bilhão em microcrédito rural, divididos igualmente entre as regiões Norte e Centro-Oeste. O edital visa credenciar instituições financeiras para apoiar agricultores familiares em áreas vulneráveis, promovendo geração de trabalho e renda.
O Bolsa Família ampliará sua cobertura para incluir famílias em situação de rua e em risco alimentar, conforme a Portaria nº 1.907 do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social. Essa ação visa combater desigualdades e garantir direitos básicos.
Carlos Roberto da Silva Lucas, militar reformado, ignorou a hipertensão e enfrentou complicações graves, incluindo hemodiálise e transplante renal. Ele agora alerta sobre a importância do tratamento precoce.
Marlene Zeni, após 35 anos de relacionamento abusivo, se tornou escritora e palestrante, promovendo a autonomia feminina. O programa Movimente, criado em 2024, apoia mulheres em vulnerabilidade no DF com capacitação e acesso a serviços.