Ministro Jader Filho anuncia aumento do auxílio aluguel e "compra assistida" para famílias da Favela do Moinho, visando uma desocupação pacífica e sem uso de força policial. A medida busca mitigar tensões na área.
Após dias de tensão na Favela do Moinho, em São Paulo, o ministro das Cidades, Jader Filho, anunciou um acordo para a desocupação da área, em reunião com secretários do governador Tarcísio de Freitas. O auxílio aluguel para as famílias removidas aumentará de R$ 800 para R$ 1.200. Além disso, será introduzida a modalidade de "compra assistida" de imóveis, onde o governo federal financiará R$ 170 mil e o estado R$ 70 mil para a aquisição de novas moradias, sem custos adicionais para os moradores.
A compra assistida, uma iniciativa do programa Minha Casa Minha Vida, foi utilizada pela primeira vez no Rio Grande do Sul para ajudar famílias afetadas por enchentes. As famílias poderão escolher imóveis disponíveis no município, desde que tenham renda domiciliar de até R$ 4.700. Moradores que já haviam acertado a saída terão seus acordos atualizados, conforme informado por Jader.
O ministro destacou que a destinação futura do terreno foi "definitivamente pactuada", com a área sendo cedida ao estado. Ele enfatizou que o processo de desocupação deve ocorrer sem o uso da força policial, afirmando que "qualquer tipo de violência deixa esse acordo completamente inviabilizado". O secretário estadual de Desenvolvimento Urbano, Marcelo Branco, justificou a atuação policial, alegando que representantes do crime organizado estavam coagindo moradores a desistir da desocupação.
A remoção das famílias, que ocupam o terreno há mais de trinta anos, faz parte de um projeto de revitalização do centro de São Paulo, que inclui a transferência da sede do governo e a transformação da estação Júlio Prestes em um museu. O projeto só será concluído após a cessão do terreno, atualmente sob posse da União, para o Estado de São Paulo.
O governo federal havia solicitado inicialmente apenas a "descaracterização" dos imóveis deixados voluntariamente, para evitar impactos nas estruturas vizinhas. A retirada de portas e janelas é uma das medidas adotadas para prevenir novas ocupações. Apesar de a gestão estadual afirmar que 88% das famílias aceitaram deixar o Moinho, a demolição de imóveis e a presença da polícia geraram revoltas, incluindo uma manifestação dispersada com gás de efeito moral.
As contrapartidas oferecidas pelo estado incluíam uma carta de crédito de até R$ 250 mil ou um apartamento da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), com pagamento mensal de 20% da renda por trinta anos. Muitos moradores, que dependem de empregos informais, resistem à desocupação, temendo a perda de suas fontes de renda. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos, promovendo iniciativas que garantam moradia e dignidade a essas famílias.
Benjamin Seroussi lidera campanha para arrecadar R$ 17 milhões e restaurar o Teatro de Arte Israelita Brasileiro, fechado desde 2000. Já foram obtidos R$ 3,3 milhões para iniciar as obras até 2027.
Famílias enfrentam dificuldades para matricular crianças com deficiência em escolas, tanto públicas quanto privadas, apesar da Lei Brasileira de Inclusão, que proíbe a recusa. O Ministério Público investiga essas práticas.
A FAPESP impulsionou a produtividade agrícola de São Paulo em 67,6% entre 1974 e 2020, além de fomentar startups agritechs e melhorar a taxa de sobrevivência de crianças com leucemia. Pesquisas revelam seu impacto em políticas públicas.
A Gerdau abriu inscrições para o programa Gerdau Transforma, que oferece cem vagas gratuitas para mulheres empreendedoras, com capacitação e mentoria de 12 a 16 de maio. O curso visa fortalecer negócios e promover inclusão.
Terracap lança edital para concessão de 40 imóveis a entidades religiosas e sociais no DF. O terceiro edital oferece oportunidades para igrejas e organizações assistenciais, promovendo a segurança jurídica e o fortalecimento de suas atividades.
Hamedine Kane e Adama Delphine Fawundu apresentam obras na Bienal de São Paulo, abordando deslocamento e diáspora africana através do oceano e suas conexões culturais. Kane explora a exploração pesqueira e suas consequências, enquanto Fawundu utiliza fotografias e tecidos para refletir sobre ancestralidade e identidade.