O Superior Tribunal de Justiça (STJ) irá reavaliar a remição de pena para mães que amamentam na prisão, com o ministro Sebastião Reis argumentando que essa atividade deve ser reconhecida como trabalho. A decisão pode influenciar futuras diretrizes da execução penal feminina.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) irá retomar em breve o julgamento sobre a remição de pena para mães que amamentam na prisão. O habeas corpus, que discute o reconhecimento da maternidade como trabalho, foi incluído na pauta do dia treze de agosto. O relator do caso, ministro Sebastião Reis, argumenta que o tempo dedicado à amamentação deve ser considerado uma atividade legítima para fins de remição da pena.
O entendimento do ministro, que foi apresentado em abril, será agora analisado pelo colegiado. Essa interpretação reconhece o cuidado materno como uma forma válida de contribuição social. Apesar de ainda não haver jurisprudência consolidada sobre o tema, ele já tem gerado repercussões em outras ações no Judiciário.
No ano passado, o Tribunal de Justiça de São Paulo concedeu a remição de pena a uma mulher encarcerada que se dedicava exclusivamente à amamentação de seu filho recém-nascido. No STJ, o ministro Messod Azulay também deferiu um pedido de remição feito por uma mulher presa que cuidava de seu filho lactente em uma creche da penitenciária de Mogi Guaçu, em São Paulo. Contudo, ele reconsiderou a decisão e enviou o caso ao colegiado, que ainda não se manifestou.
A discussão sobre a remição de pena para mães que amamentam ocorre em meio à tramitação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC). Essa proposta visa incluir o direito ao cuidado no rol de direitos sociais garantidos pela Constituição. Se aprovada, a PEC pode impactar diretamente as diretrizes da execução penal feminina.
O julgamento no STJ é aguardado com expectativa, pois pode estabelecer um precedente importante para o reconhecimento da maternidade como uma atividade que merece consideração no sistema penal. A decisão pode influenciar não apenas o caso em questão, mas também outros processos semelhantes que estão em andamento.
Nessa situação, a união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam os direitos das mães encarceradas e seus filhos. Projetos que visem garantir melhores condições para essas mulheres e seus bebês podem fazer a diferença na vida de muitas famílias.
A Prefeitura do Rio lançou o programa Reviver Centro Patrimônio Pró-Apac, focando na desapropriação de imóveis degradados para revitalização e leilão, com apoio financeiro de até R$ 3.212 por metro quadrado. O Hotel Ipanema Plaza também será desapropriado para renovação urbana.
O projeto Manas Digitais, da UFPA, promove a inclusão feminina na tecnologia, agora com a TacaCode Hub, que oferece educação corporativa e mantém foco em mulheres de baixa renda. A iniciativa já formou diversas profissionais na área.
A empresa X anunciou o lançamento de uma nova linha de produtos sustentáveis, com preços e datas definidas, além de firmar parceria com a ONG Y para promover educação ambiental nas escolas.
Mulheres no entretenimento adulto digital, como camgirls, encontram flexibilidade e autonomia para conciliar maternidade e carreira, apesar do preconceito. Elas compartilham experiências de superação e empoderamento.
Vice-governadora do DF, Celina Leão, se reuniu com autoridades para atualizar protocolos de investigação de feminicídios, visando melhorar a proteção às mulheres e a notificação de casos. Ações incluem um sistema integrado de dados e regulamentação da notificação compulsória.
O Tribunal Regional Federal da 2ª Região confirmou a condenação da Marinha a pagar R$ 20 mil a Lucas da Cruz, militar transexual, por assédio moral e constrangimentos. A decisão, unânime, pode ser contestada.