Renato, um esportista saudável, foi diagnosticado com câncer de pulmão em 2019, desafiando o estigma de que apenas fumantes são afetados. Ele compartilha sua jornada e a evolução dos tratamentos, ressaltando a importância da conscientização.
O câncer de pulmão é o quarto tipo de tumor maligno mais comum no Brasil, com o tabagismo como principal fator de risco, responsável por cerca de 85% dos casos. No entanto, a história de Renato, um esportista saudável diagnosticado com a doença em 2019, desafia essa percepção. Ele compartilha sua experiência, ressaltando que o câncer de pulmão pode afetar qualquer pessoa, independentemente de hábitos como fumar.
Renato, que nunca fumou e mantinha um estilo de vida ativo, começou a apresentar sintomas como tosse seca e pigarro. Após meses de consultas médicas e um diagnóstico inicial incorreto de refluxo, ele finalmente foi encaminhado para uma tomografia que revelou a gravidade de sua condição: câncer em ambos os pulmões. A notícia foi devastadora, mas ele decidiu enfrentar o tratamento com determinação.
O tratamento de Renato incluiu quimioterapia, radioterapia e imunoterapia, além de uma terapia-alvo específica para sua mutação genética. Apesar das dificuldades, como um pneumotórax e uma internação na UTI, ele perseverou. Durante sua estadia na UTI, um novo medicamento foi aprovado nos Estados Unidos, e ele teve a oportunidade de ser um dos primeiros a utilizá-lo no Brasil, resultando em uma melhora significativa em sua condição.
Atualmente, Renato vive com o câncer em estado estável e continua a se exercitar, adaptando sua rotina às novas limitações. Ele enfatiza a importância de compartilhar sua história para desmistificar a ideia de que apenas fumantes desenvolvem câncer de pulmão. Seu livro, “Eu não fumo”, e seu canal no YouTube visam conscientizar a população sobre a doença e os avanços no tratamento.
Dados recentes mostram que o número de casos de câncer de pulmão em não fumantes está aumentando. Estudos indicam que a proporção de pacientes que nunca fumaram e foram diagnosticados com a doença cresceu significativamente nas últimas décadas. Isso pode ser atribuído a fatores como poluição do ar e predisposição genética, além da melhoria nos diagnósticos.
Com os avanços nos tratamentos, as taxas de mortalidade para câncer de pulmão estão diminuindo. A terapia-alvo, que ataca células tumorais específicas, tem mostrado resultados promissores. A história de Renato é um exemplo de como a pesquisa e a conscientização podem impactar vidas. A união da sociedade pode fazer a diferença na luta contra o câncer, apoiando iniciativas que promovem a saúde e a pesquisa.
O Ministério da Saúde destinará R$ 561 milhões para pesquisas científicas em 2025, cinco vezes mais que no governo anterior, priorizando Saúde da Mulher e Oncologia, com 49,4% dos projetos liderados por mulheres.
O projeto OncoPet do Hospital Regional de Taguatinga promove reencontros emocionantes entre pacientes oncológicos e seus animais de estimação, como o de Jorge Soares e sua cadelinha Mel. Essa iniciativa, coordenada pelo psicólogo Fernando Cabral, visa aliviar a tensão do tratamento e fortalecer o vínculo afetivo, contribuindo para a saúde emocional dos pacientes.
O projeto Ana Autoestima, da empresa social Tabu Tabu, promove educação sexual e autoconhecimento entre mulheres da favela Parque Analândia, abordando temas como prazer e consentimento. A iniciativa busca empoderar essas mulheres, que enfrentam desafios relacionados à saúde e autoestima, através de grupos de WhatsApp e encontros presenciais.
Em 2024, o Brasil importou US$ 9,79 bilhões em dispositivos médicos, representando 64% da demanda interna, evidenciando a necessidade urgente de fortalecer a produção local. A dependência externa compromete a segurança do sistema de saúde e a geração de empregos.
Levantamento do Ibross, em parceria com o Instituto Ética Saúde e a Organização Nacional de Acreditação, mostra que 68,9% dos serviços de saúde do SUS geridos por Organizações Sociais possuem acreditação, refletindo melhorias na qualidade e segurança.
A Who Gives A Crap, empresa australiana de papel higiênico ecológico, diversificou sua linha com sacos de lixo compostáveis e viu sua receita no Reino Unido crescer para £ 38,7 milhões em 2023. A marca doa 50% dos lucros para projetos de água potável.