Sonia Guajajara, ministra dos Povos Indígenas, receberá o título de doutora honoris causa da Uerj, a primeira honraria desse tipo a uma pessoa indígena no Brasil, em reconhecimento ao seu ativismo e contribuição cultural. A cerimônia será aberta ao público no Teatro Odylo Costa Filho, no dia 28.

A ministra dos Povos Indígenas do Brasil, Sonia Guajajara, receberá o título de doutora honoris causa da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) na próxima quarta-feira, 28. Esta é a primeira vez que uma universidade brasileira concede essa honraria a uma pessoa indígena. A cerimônia ocorrerá no Teatro Odylo Costa Filho, no Campus Maracanã, a partir das 16h e será aberta ao público.
O título de doutor honoris causa é a mais alta distinção da Uerj, aprovada em sessão do Conselho Universitário no ano passado. Essa honraria é destinada a personalidades que se destacam por suas contribuições à cultura, educação ou humanidade. O relatório que fundamentou a decisão do conselho destaca que a homenagem a Guajajara “permite reconhecer o conhecimento indígena como um saber autêntico e extremamente importante para o povo brasileiro”.
Sonia Guajajara é uma ativista reconhecida internacionalmente. Desde que assumiu o ministério, tem se dedicado à demarcação de terras indígenas e à luta contra o desmatamento que afeta essas comunidades. A Uerj ressalta sua importância no ativismo e sua trajetória em defesa dos direitos indígenas e do meio ambiente.
Formada em Letras pela Universidade Estadual do Maranhão, Guajajara também possui pós-graduação em Educação Especial. Em 2024, foi agraciada com o Prêmio Campeões da Terra, a maior honraria do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), na categoria Liderança Política. Em 2022, foi eleita uma das 100 pessoas mais influentes do ano pela revista Time.
Além de sua atuação política, Guajajara tem uma longa história em organizações indígenas, como a Coordenação das Organizações e Articulações dos Povos Indígenas do Maranhão (Coapima) e a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab). Ela foi coordenadora executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e, em 2018, foi candidata à vice-presidência do Brasil na chapa com Guilherme Boulos (PSOL).
O reconhecimento de Sonia Guajajara é um passo importante para a valorização dos saberes indígenas e a luta por direitos. Projetos que promovem a preservação cultural e ambiental devem ser apoiados pela sociedade civil, fortalecendo a voz dos povos indígenas e suas causas.

A Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que visa proteger crianças e adolescentes nas redes sociais, impulsionado pela repercussão de um vídeo do influenciador Felipe Bressanim Pereira. O texto estabelece regras para controle parental e cria uma agência reguladora autônoma, visando prevenir crimes como pedofilia e exploração. A proposta, que agora retorna ao Senado, recebeu apoio de diversos partidos e organizações, destacando a importância da proteção infantil no ambiente digital.

A Fundação do Câncer abre inscrições para a quinta edição do Prêmio Marcos Moraes, que reconhece inovações no combate ao câncer. Os projetos podem ser inscritos até 23 de junho, com prêmios totalizando R$ 30 mil.

A Amazônia Legal enfrenta uma alarmante taxa de violência sexual contra crianças e adolescentes, 21,4% acima da média nacional, exigindo políticas urgentes e adaptadas. O estudo do Unicef e do FBSP revela que a região concentra seis dos dez estados com as maiores taxas do Brasil, destacando a necessidade de ações integradas para proteger os jovens vulneráveis.

Unidades de saúde do Distrito Federal promovem ações sobre aleitamento materno durante o Agosto Dourado, com seminários e eventos abertos ao público, visando capacitar profissionais e conscientizar famílias.

O Censo Demográfico 2022 revelou que 7,3% da população brasileira possui algum tipo de deficiência, com 2,4 milhões diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista, evidenciando desigualdades educacionais. As mulheres representam a maioria entre as pessoas com deficiência, e a taxa de analfabetismo é quatro vezes maior nesse grupo. A pesquisa destaca a necessidade urgente de políticas inclusivas e acessibilidade.

A Defensoria Pública do Distrito Federal lançou um documento em comemoração aos dez anos do Estatuto da Pessoa com Deficiência, reunindo jurisprudências e materiais sobre direitos desse público. A iniciativa visa fortalecer a inclusão e dignidade das pessoas com deficiência, destacando a importância da Lei Brasileira de Inclusão na promoção de direitos fundamentais.