O Censo Demográfico 2022 revelou que 7,3% da população brasileira possui algum tipo de deficiência, com 2,4 milhões diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista, evidenciando desigualdades educacionais. As mulheres representam a maioria entre as pessoas com deficiência, e a taxa de analfabetismo é quatro vezes maior nesse grupo. A pesquisa destaca a necessidade urgente de políticas inclusivas e acessibilidade.

O Censo Demográfico 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que 7,3% da população brasileira possui algum tipo de deficiência, totalizando 14,4 milhões de pessoas. Dentre elas, 2,4 milhões foram diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), sendo esta a primeira vez que o Censo abordou essa questão. A nova etapa do questionário focou em perfis sociodemográficos e educacionais, evidenciando desigualdades significativas.
Os dados mostram que as taxas de analfabetismo são quatro vezes maiores entre pessoas com deficiência em comparação àquelas sem deficiência. Em 2022, 2,9 milhões de pessoas com deficiência com 15 anos ou mais eram analfabetas, resultando em uma taxa de 21,3%, enquanto a taxa entre pessoas sem deficiência foi de 5,2%.
Além disso, as disparidades educacionais são alarmantes. Entre pessoas com deficiência acima de 25 anos, 63% não tinham instrução ou possuíam apenas o ensino fundamental incompleto, em contraste com 32,3% entre pessoas sem deficiência. Apenas 7,4% das pessoas com deficiência completaram o ensino superior, comparado a 19,5% entre seus pares sem deficiência.
A maioria das pessoas com deficiência é composta por mulheres, totalizando 8,3 milhões, e a incidência de deficiências aumenta com a idade, especialmente entre aqueles com mais de 50 anos. As dificuldades visuais e de mobilidade são as mais comuns, refletindo a necessidade urgente de políticas públicas que promovam a inclusão e a acessibilidade.
O Censo de 2022 não é comparável ao de 2010, que indicou 45,6 milhões de pessoas com deficiência, devido a mudanças metodológicas. O IBGE ajustou os critérios de classificação, o que gerou confusão nas estatísticas e impactou as políticas públicas. As alterações visam acompanhar os avanços conceituais sobre deficiência, mas também levantam questões sobre a precisão dos dados.
Com menos de 20% das ruas brasileiras apresentando calçadas livres de obstáculos e menos da metade das escolas e hospitais acessíveis, a situação é crítica. A sociedade civil deve se mobilizar para apoiar iniciativas que promovam a inclusão e a acessibilidade, garantindo que todos tenham acesso à educação e aos serviços essenciais. Juntos, podemos fazer a diferença na vida de milhões de brasileiros que enfrentam essas dificuldades.

O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, participou da cerimônia que marcou a chegada das águas do Projeto de Integração do São Francisco ao Rio Grande do Norte. Este evento, que representa um avanço significativo para a segurança hídrica da região, ocorreu após um investimento de R$ 500 milhões para aumentar a capacidade de bombeamento. As águas percorreram 412 quilômetros desde Cabrobó, em Pernambuco, até a Barragem de Oiticica, em Jucurutu. A governadora do estado, Fátima Bezerra, também esteve presente.
A Caravana da Sudeco, promovida pela Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste, ocorreu em Poconé, oferecendo suporte a pequenos e médios empresários sobre acesso ao crédito e desenvolvimento econômico. O evento destacou o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste e o Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste, com palestras e atendimentos personalizados, visando democratizar o crédito e fortalecer a economia local. A próxima edição será em Cáceres, no dia 28 de junho.
O Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) realiza curso para 150 profissionais sobre atendimento humanizado a vítimas de violência sexual, promovendo debates sobre acolhimento e notificação. A capacitação visa melhorar a qualidade do atendimento e garantir direitos legais, destacando a importância de uma escuta qualificada e sensível.

Samir Xaud registrou sua candidatura à presidência da CBF, com Michelle Ramalho como vice, um marco histórico para a representação feminina na entidade. Ramalho enfatiza a necessidade de mais mulheres na gestão do futebol.

O Estúdio Escarlate lançou o Prêmio Chico Vive para destacar novos artistas brasileiros e produziu um longa-metragem e um documentário sobre Chico Mendes, que será exibido na COP30. A iniciativa visa valorizar a cultura e a preservação ambiental na Amazônia, reunindo ações que conectam arte e ativismo social.

Após 21 anos na Vila Maria Zélia, o Grupo XIX de Teatro encerra sua residência devido ao aumento do aluguel pelo INSS, realizando uma temporada de despedida com as peças "Hysteria" e "Hygiene". As apresentações refletem a luta da classe artística e abordam temas sociais relevantes.