Agricultores do Rio Grande do Sul ainda enfrentam os efeitos devastadores da enchente de maio de 2024, lidando com endividamento e traumas, enquanto buscam estratégias para se adaptar a extremos climáticos. Um ano após a tragédia, a recuperação é lenta e marcada por dificuldades financeiras e emocionais. A alternância entre enchentes e estiagens continua a ameaçar a produção agrícola, exigindo apoio urgente e novas abordagens.

Em maio de 2024, o Rio Grande do Sul enfrentou uma enchente devastadora que causou enormes prejuízos à agropecuária local. Um ano depois, agricultores como Gustavo Lorenzon, que perdeu um galpão que abrigava 500 suínos, ainda lutam para se recuperar. Ele relatou que a reforma de sua propriedade é inviável devido ao endividamento, que já compromete 30% de sua renda anual. “Não é hora de fazer mais uma dívida”, afirmou Lorenzon.
A tragédia, provocada pelo fenômeno El Niño e agravada pelas mudanças climáticas, afetou severamente o Vale do Taquari, onde 206 mil propriedades perderam lavouras, animais e instalações. A equipe do Dialogue Earth, que visitou a região, encontrou agricultores traumatizados e endividados, com receio de investir na produção. Roselei dos Santos Porto, uma agricultora local, compartilhou sua experiência de limpar sua propriedade após a enchente, enquanto Mauro Vieira Marques e sua esposa aguardavam apoio público para reconstruir sua casa.
Após a enchente, o ano de 2025 trouxe novos desafios, como a estiagem severa que afetou 60% dos municípios do estado. A alternância entre enchentes e secas se tornou uma realidade constante, impactando a produção agrícola. A Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) estima que a agropecuária local perdeu mais de R$ 106 bilhões devido à seca entre 2020 e 2024. Especialistas alertam que o governo estadual não tem tratado a questão com a seriedade necessária.
O governo gaúcho criou um comitê de cientistas para assessorar a Secretaria de Reconstrução em projetos de resiliência climática, mas as ações ainda estão em fase de elaboração. A agropecuária, que representa quase 74% das emissões de carbono do Brasil, precisa de um novo modelo que considere a sustentabilidade e a adaptação às mudanças climáticas. A pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) sugere práticas agrícolas que preservem o solo e a biodiversidade.
Após a tragédia, o estado recebeu bilhões para sua recuperação, mas a maior parte dos recursos foi direcionada ao apoio emergencial e à infraestrutura. O governo federal também disponibilizou R$ 6,5 bilhões para obras de adaptação climática, mas muitos agricultores ainda relatam a falta de políticas públicas efetivas. O secretário adjunto da Secretaria Estadual de Agricultura, Márcio Madalena, destacou que o principal problema atualmente é financeiro, com dívidas que podem alcançar R$ 28 bilhões em 2025.
Além das dificuldades financeiras, muitos agricultores enfrentam traumas psicológicos, necessitando de apoio para lidar com a ansiedade e a depressão. A união da comunidade é fundamental para ajudar os agricultores a se reerguerem. Projetos que promovam a recuperação e a resiliência na agropecuária podem fazer a diferença na vida dessas famílias, contribuindo para um futuro mais sustentável e seguro.

Thiago Amaral doou um rim para Vinicius Calderoni, após um processo de doação bem-sucedido, e agora eles escrevem uma peça teatral sobre a experiência. Ambos se recuperam bem e buscam aumentar a conscientização sobre doações de órgãos, destacando a importância do ato altruísta e as possibilidades de transplantes entre pessoas vivas.

Adriana Gomes Siqueira Campos Baceti, após uma hemorragia pós-parto, destaca a importância da doação de sangue que a salvou. Sua história inspira a conscientização sobre esse ato altruísta.

Na próxima quarta-feira (6), São Paulo receberá a pré-estreia de "A Melhor Mãe do Mundo", de Anna Muylaert, com debate após a exibição. O filme, que aborda maternidade e vulnerabilidade, estreia oficialmente em 7 de agosto.

Thais Carla, dançarina e influenciadora, compartilhou sua experiência após realizar cirurgia bariátrica em abril, motivada pela maternidade, enfrentando gordofobia e preconceito nas redes sociais.

Gavião Peixoto (SP) é a cidade com a melhor qualidade de vida do Brasil em 2025, com nota de 73,26 no Índice de Progresso Social Brasil, que revela desafios persistentes no Norte e Nordeste.

O Ministério das Mulheres, em colaboração com a Universidade de Brasília, lançou um curso online sobre o 'Protocolo Não é Não', visando capacitar estabelecimentos para proteger mulheres de assédio e violência. A iniciativa busca promover segurança em espaços de lazer, oferecendo treinamento e um selo de certificação. A professora Débora Diniz destaca a urgência do protocolo, dada a alarmante taxa de feminicídios e assédios no Brasil. A ministra Márcia Lopes enfatiza a importância de disseminar essa informação em todo o país.