Clelia Crescenzo-Squitieri, adolescente brasileira adotada por italianos, emocionou conferência sobre adoção ao relatar preconceito e queda nas adoções internacionais. A situação exige atenção e ação.
A adoção internacional de crianças brasileiras é um tema que ganha destaque, especialmente após a emocionante apresentação de Clelia Crescenzo-Squitieri, uma adolescente adotada por um casal italiano. Durante a Conferência Latino-Americana de Adoção Internacional, realizada em Brasília em 2023, Clelia compartilhou sua experiência, ressaltando a queda nas adoções internacionais e o preconceito como um dos principais obstáculos enfrentados.
Clelia, que se expressou por meio de sua poesia “A Razão da Felicidade”, destacou a diferença cultural e emocional que vivenciou ao ser adotada. Em 2019, apenas sessenta e três crianças brasileiras foram adotadas por famílias estrangeiras, refletindo uma tendência de queda nos números de adoções internacionais, que passaram de trezentas e dezesseis em 2010 para apenas quatorze no primeiro trimestre de 2025.
A desembargadora Ana Maria Pereira de Oliveira, coordenadora da Comissão Estadual Judiciária de Adoção Internacional do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, apontou o preconceito como o maior obstáculo para as adoções internacionais. Ela observou que há uma preferência crescente por parte de brasileiros em adotar crianças mais velhas e grupos de irmãos, o que reduz a disponibilidade de crianças para adoção por estrangeiros.
Antes da regulamentação, as adoções internacionais eram frequentemente realizadas de forma ilegal. A situação mudou com a implementação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a promulgação da Convenção de Haia, que estabeleceram diretrizes claras para proteger os direitos das crianças. A adoção internacional é considerada quando um adotante reside em um país signatário da convenção e deseja adotar uma criança de outro país também signatário.
O processo de adoção envolve a apresentação de documentação ao Poder Judiciário e um estágio de convivência de um mês com a criança. A advogada Maria Laura, que adotou Clelia e sua irmã, relatou os desafios de se conectar emocionalmente com as meninas, que eram muito unidas e inicialmente se mostraram fechadas. No entanto, com o tempo, a família conseguiu criar laços afetivos fortes.
A história da família Crescenzo-Squitieri ilustra como a convivência pode gerar laços tão profundos quanto os biológicos. A adoção internacional, embora desafiadora, pode proporcionar um lar amoroso para crianças que precisam. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a encontrar um lar e uma família que os acolha com amor e carinho.
O Teatro Popular Oscar Niemeyer, em Niterói, apresenta o espetáculo “Alfabeto sonoro” com Letrux e Thiago Vivas na próxima sexta-feira, às 20h30. Os ingressos custam R$ 50 ou R$ 20 com doação de alimento.
Felipe Bressamin Pereira, o Felca, enfrenta ameaças após seu vídeo sobre "adultização" viralizar, gerando discussões no Congresso sobre proteção infantil nas redes sociais. Ele registrou ocorrências contra mais de 200 contas.
A Boehringer Ingelheim, com 70 anos no Brasil, destaca-se em responsabilidade social ao capacitar hospitais e realizar espirometrias, além de obter certificação carbono neutro em sua planta. A farmacêutica, por meio dos programas ANGELS e Abraçar, busca melhorar o acesso à saúde e prevenir zoonoses, refletindo um compromisso contínuo com a sustentabilidade e a transformação social.
Crianças brasileiras estão morrendo devido a desafios perigosos nas redes sociais. Sarah Raíssa, de 8 anos, faleceu após inalar desodorante em um desafio viral, enquanto a polícia investiga a viralização do conteúdo. O Legislativo ignora a urgência de regular plataformas digitais, mesmo após a morte de outras crianças, como Brenda Sophia. A falta de ação resulta em um ambiente online sem controle, expondo jovens a riscos graves.
Uma cena impactante da novela "Vale Tudo" gerou um aumento de 300% nos acessos ao aplicativo da Defensoria Pública do Rio de Janeiro, refletindo a busca por direitos de pensão alimentícia. A personagem Lucimar, após anos de abandono, busca justiça, resultando em 4.560 acessos por minuto e 1.148 agendamentos no dia da exibição. A Defensoria destaca a importância da ficção em abordar realidades sociais, especialmente para mulheres vulneráveis.
Um estudo da Universidade de Michigan revela que 20 minutos em ambientes naturais, três vezes por semana, podem reduzir o estresse e promover o bem-estar. A pesquisa destaca a importância do contato com a natureza para a saúde mental e física.