A saúde mental no trabalho no Brasil enfrenta uma crise, com um aumento de 134% nos afastamentos por transtornos mentais entre 2022 e 2024, segundo dados do INSS. O Ministério Público do Trabalho e a Organização Internacional do Trabalho destacam a necessidade urgente de políticas eficazes.
Os afastamentos por transtornos mentais no Brasil aumentaram significativamente entre 2022 e 2024. O número de benefícios concedidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) por incapacidade temporária relacionada à saúde mental saltou de 201 mil para 472 mil, representando um crescimento de 134%. Esses dados são do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, parte da Iniciativa SmartLab, coordenada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Esse aumento alarmante evidencia a crescente preocupação com a saúde mental no ambiente de trabalho. Ansiedade, estresse e depressão são as principais causas dos afastamentos. Os setores bancário, comércio varejista e serviços hospitalares foram os mais afetados, apresentando um crescimento proporcional significativo nos afastamentos ao longo da última década.
Apesar da gravidade da situação, apenas 46% dos municípios brasileiros possuem políticas ou programas voltados para o atendimento de pessoas com transtornos mentais, conforme a Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa lacuna compromete a prevenção e o cuidado integral dos trabalhadores adoecidos, especialmente em regiões onde os serviços de saúde mental são escassos.
Entre 2012 e 2024, o INSS concedeu 2,6 milhões de benefícios por incapacidade temporária relacionados a acidentes e doenças do trabalho, com um gasto total de R$ 173 bilhões. Um volume crescente desse total está associado a doenças psicológicas e psiquiátricas, que frequentemente enfrentam subnotificação e estigmatização no ambiente corporativo.
A Norma Regulamentadora nº 1 do Ministério do Trabalho foi revisada para incluir a obrigatoriedade de avaliação dos riscos psicossociais na gestão da saúde e segurança no trabalho. Os empregadores agora devem identificar e controlar fatores como estresse e assédio, que são determinantes no adoecimento psicológico dos trabalhadores.
O impacto dos afastamentos por doenças mentais vai além da saúde individual, afetando a economia. A OIT estima que transtornos mentais geram perdas de cerca de US$ 1 trilhão por ano em produtividade global. No Brasil, esses afastamentos comprometem cerca de 4% do produto interno bruto (PIB) anualmente, totalizando R$ 468 bilhões. Em situações como essa, a união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a saúde mental e o bem-estar no trabalho.
Neoenergia anunciou investimento de R$ 1,3 bilhão até 2029 para modernizar a rede elétrica no DF, regularizar energia para 82 mil famílias e promover projetos sociais e de hidrogênio verde.
Em 2024, 90% das mineradoras associadas à Women in Mining Brasil (WIM) têm programas de diversidade, mas apenas 22% das vagas são ocupadas por mulheres. A paridade de gênero na mineração deve ocorrer apenas em 2038.
Estudo da Universidade de Aston revela que consumir frutas frescas reduz sintomas depressivos, enquanto lanches ultraprocessados aumentam ansiedade e estresse, destacando a importância da alimentação na saúde mental.
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Pais enfrentam a perda gestacional e destacam a importância de conversas abertas com crianças sobre a situação. Especialistas sugerem que o diálogo sensível ajuda na compreensão e no luto familiar.
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