Ana Lúcia Martins, 66, está internada há quase cinco anos no Conjunto Hospitalar do Mandaqui, enfrentando obesidade mórbida e problemas de saúde, enquanto seu irmão é processado por abandono. A aposentada deseja retomar sua vida, mas enfrenta dificuldades para receber tratamento adequado. O hospital alega que não há indicação de cirurgia devido à recusa da paciente em seguir o tratamento.

Caminhar pelas ruas e retomar a vida normal são desejos da aposentada Ana Lúcia Martins, de 66 anos, que está internada há quase cinco anos no Conjunto Hospitalar do Mandaqui, em São Paulo. Ela enfrenta obesidade mórbida e artrose, e sua situação se agravou durante a pandemia de Covid-19, quando o isolamento e a compulsão alimentar pioraram sua condição. Ana Lúcia, com mais de 180 quilos, foi hospitalizada em outubro de 2020, após complicações de saúde.
Segundo seu irmão, Donato Martins Filho, Ana aguardava uma cirurgia para a colocação de uma prótese no quadril, mas a pandemia interrompeu o tratamento. Atualmente, ela relata que apenas médicos residentes a visitam, sem discutir opções de tratamento. A paciente afirma que não adianta questioná-los, pois as decisões são tomadas pela gerente do andar, que não toma providências.
Ana Lúcia recebeu alta social em março de 2021, o que lhe permite permanecer internada devido à fragilidade de seus vínculos familiares. Ela não pode viver sozinha e necessita de cuidados integrais. O irmão e a cunhada não têm condições de cuidar dela, e em 2023, o hospital processou Donato por abandono, resultando em três meses sem visitas.
A situação de Ana Lúcia é alarmante. Ela se sente esquecida e incapaz de compreender sua própria condição. A assistente social do hospital a informou que, por estar com alta social, não recebe mais tratamento adequado. A advogada de Ana, Rosângela Juliano Fernandes, questiona como a família pode cuidar dela em casa se não conseguem sequer retirá-la da cama no hospital.
A Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo afirma que Ana Lúcia é acompanhada por uma equipe multidisciplinar e que não há indicação de cirurgia devido à recusa da paciente em seguir o tratamento clínico e a dieta. A secretaria destaca que todas as alternativas terapêuticas foram tentadas, mas sem adesão satisfatória por parte da paciente.
Especialistas ressaltam que Ana Lúcia é protegida pelo Estatuto do Idoso, que garante o direito a tratamento médico adequado. O Estado deve assegurar que ela receba os cuidados necessários, incluindo a possibilidade de atendimento domiciliar. Em situações como essa, a união da sociedade pode fazer a diferença, proporcionando apoio e recursos para que pessoas como Ana Lúcia tenham acesso ao tratamento e à dignidade que merecem.

Relatório da revista The Lancet alerta para um aumento de casos de câncer de fígado, podendo chegar a 1,52 milhão até 2050, e propõe metas globais para reduzir a incidência da doença. A mortalidade anual é de 760 mil, com 60% dos casos evitáveis.

Deficiência de vitamina B12 pode causar cansaço e ansiedade, mas é tratável. Diagnóstico precoce é crucial para evitar danos neurológicos.

O Hemocentro de Ribeirão Preto inicia testes clínicos de fase 2 com terapia CAR-T para leucemia linfoide aguda e linfoma, enquanto o Laboratório NanoGeneSkin investe em nanotecnologia para doenças cutâneas.

Jessica da Silva Avelino, ex-dançarina de 26 anos, enfrenta paralisia nas pernas após complicações de uma infecção causada por um furúnculo. Ela alerta sobre os riscos de manipular feridas sem orientação médica.

A incidência de câncer de mama em mulheres jovens, especialmente abaixo de 40 anos, tem crescido alarmantemente, com diagnósticos frequentemente tardios devido à falta de rastreamento adequado. Fatores como obesidade, sedentarismo e poluição estão entre as causas. Além disso, é crucial discutir a preservação da fertilidade durante o tratamento, pois a quimioterapia pode impactar a capacidade de engravidar. Oncologistas devem abordar essas questões para garantir um cuidado integral e respeitar os desejos das pacientes.

O ator Nando Cunha, aos 58 anos, se afastou da peça "O Dia em que Raptaram o Papa" para priorizar sua saúde mental, enfrentando um quadro de depressão. Ele destaca que a doença não é fraqueza e agradece à equipe pela compreensão.