Estudo da Universidade de São Paulo revela que altos níveis de neuroticismo estão ligados à insônia, enquanto a abertura a novas experiências pode atuar como proteção. A ansiedade mediaria essa relação.

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) revelou que traços de personalidade influenciam o desenvolvimento da insônia. A pesquisa, publicada na revista Journal of Sleep Research, identificou que indivíduos com altos níveis de neuroticismo, caracterizados por instabilidade emocional, enfrentam mais dificuldades para dormir. Em contrapartida, a abertura a novas experiências se mostrou um fator protetor contra esse distúrbio.
A investigação analisou 595 adultos, com idades entre dezoito e cinquenta e nove anos, divididos em dois grupos: um com diagnóstico clínico de insônia e outro sem queixas de sono. Os participantes responderam a um questionário que avaliou cinco dimensões de personalidade: extroversão, neuroticismo, amabilidade, abertura à experiência e conscienciosidade.
Os resultados mostraram que 61,7% dos indivíduos com insônia apresentaram altos níveis de neuroticismo, em comparação a apenas 32% entre os que dormem bem. Além disso, os insones demonstraram índices mais baixos de abertura (40,7% contra 23%), amabilidade (31,5% contra 23,2%) e conscienciosidade (37,7% contra 24,1%). A extroversão não apresentou diferenças significativas entre os grupos.
Um aspecto crucial do estudo foi a identificação da ansiedade como mediadora na relação entre neuroticismo e insônia. Isso significa que a instabilidade emocional não causa diretamente a insônia, mas favorece o surgimento da ansiedade, que contribui para o distúrbio do sono. A depressão foi analisada, mas não teve o mesmo impacto mediador.
Os pesquisadores enfatizam que entender os traços de personalidade associados à insônia pode aprimorar diagnósticos e tratamentos personalizados. A terapia cognitivo-comportamental para insônia (TCC-I) é atualmente o tratamento mais recomendado, mas sua aplicação no Brasil é limitada pela escassez de especialistas qualificados. Portanto, é necessário desenvolver abordagens que considerem fatores emocionais e psicológicos no tratamento.
Essas descobertas ressaltam a importância de estratégias que integrem técnicas voltadas para o sono e transtornos como a ansiedade. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a saúde mental e o bem-estar, beneficiando aqueles que enfrentam desafios relacionados ao sono e à ansiedade.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou um investimento de R$ 440 milhões para ampliar serviços especializados no SUS em dez estados e no DF, com foco na redução de filas e melhoria no atendimento. O Rio de Janeiro receberá R$ 200 milhões, priorizando ginecologia, ortopedia e oftalmologia.

O Brasil registra 16,6 milhões de casos de diabetes, com 15,2 milhões em pré-diabetes, evidenciando um aumento preocupante. Especialistas alertam sobre os riscos de complicações cardiovasculares e a importância do diagnóstico precoce.

O Ministério da Saúde lançará uma chamada pública para mapear experiências bem-sucedidas no controle da infecção latente pelo Mycobacterium tuberculosis, com inscrições de 15 de agosto a 15 de setembro de 2025. A iniciativa busca reconhecer e divulgar práticas inovadoras que ampliem o acesso ao tratamento preventivo da tuberculose, contribuindo para as metas do Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose. Serão selecionadas dez experiências, que receberão certificados e terão a chance de serem apresentadas em um evento oficial.

Ataques de abelhas africanizadas aumentaram 83% entre 2021 e 2024 no Brasil, resultando em 125 mortes. Pesquisadores da Unesp alertam para a falta de tratamento específico para envenenamentos.

A epidemia de mortes de motociclistas no Brasil, especialmente no Piauí, é alarmante, com entregadores representando até 70% das internações graves. A "cultura dos dez minutos" das entregas rápidas intensifica essa tragédia.

Cerca de 38 milhões de americanos e 20 milhões de brasileiros convivem com diabetes, mas exercícios físicos, especialmente treinos de força e alta intensidade, são eficazes no controle da glicemia.