Ativistas denunciam abusos e violência policial na Cracolândia, em São Paulo, com abordagens agressivas da Guarda Civil e Polícia Militar, dificultando o acesso a tratamentos de saúde para dependentes químicos.

Ativistas e voluntários que atuam na Cracolândia, em São Paulo, têm recebido diversas denúncias de abusos e violência contra dependentes químicos na região. Recentemente, a Rua dos Protestantes, que concentrava muitos usuários de drogas, foi esvaziada, resultando na dispersão dos frequentadores. Embora a diminuição de pessoas na área tenha ocorrido gradativamente nos últimos meses, o esvaziamento brusco começou no último sábado, levantando preocupações sobre a abordagem das forças de segurança.
Relatos de usuários e profissionais de saúde indicam que, nos últimos dias, guardas municipais e policiais militares têm realizado abordagens violentas, incluindo agressões físicas e ameaças. O padre Júlio Lancellotti, conhecido por seu trabalho com a população em situação de rua, confirmou ao GLOBO ter recebido relatos semelhantes. A Guarda Civil Metropolitana (GCM) e a Polícia Militar (PM) têm intensificado as abordagens na região para evitar novas aglomerações de usuários.
Um dos usuários relatou uma abordagem violenta, afirmando que foi agredido por três policiais. Outro depoimento destacou a truculência nas ordens para que os usuários deixassem as calçadas, com agentes chegando a agredir sem aviso prévio. Leonardo Pinho, consultor da Comissão de Drogas e Saúde Mental do Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH), mencionou que muitos usuários desapareceram, dificultando o acompanhamento por parte dos profissionais de saúde.
Marcel Segalla, integrante da A Craco Resiste, criticou a repetição de práticas antigas, como a expulsão de dependentes químicos de determinados locais. Ele comparou a situação atual com a Operação Sufoco de 2012, que também visava dispersar usuários. Segalla ressaltou que essa perda de vínculo entre usuários e profissionais de saúde é prejudicial, especialmente para aqueles que necessitam de tratamento contínuo.
Nos últimos dias, voluntários e dependentes relataram que as abordagens das forças de segurança estão se tornando cada vez mais frequentes. Uma abordagem foi flagrada pela reportagem, onde um grupo de cerca de 20 pessoas foi revistado e dispersado pela guarda. A Prefeitura de São Paulo afirmou que não compactua com condutas inadequadas e que qualquer denúncia deve ser feita às corregedorias das polícias.
A Secretaria de Segurança Pública destacou que as forças de segurança atuam de forma integrada para combater o crime organizado na região. Em meio a essa situação, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que promovam a saúde e o bem-estar dos dependentes químicos, ajudando a reconstruir os laços que foram rompidos e oferecendo suporte a quem mais precisa.
O Comitê de Acompanhamento do Programa Agora Tem Especialistas foi instituído para melhorar o acesso a médicos especialistas no SUS, com ações como ampliação de turnos e lançamento de um Super Centro para Diagnóstico do Câncer.

A prática de yoga ao ar livre em São Paulo tem se expandido, promovendo saúde e conexões sociais em parques. Iniciativas como Maha Karma Yoga e Yoga Lá Fora oferecem aulas gratuitas, fortalecendo a comunidade.

Ronald Garan, ex-astronauta da NASA, revela como o overview effect transformou sua visão sobre a interconexão da Terra, defendendo um equilíbrio entre economia, sociedade e meio ambiente por meio da organização "Fragile Oasis".

Mulheres enfrentam discriminação em atendimentos médicos, com queixas minimizadas e diagnósticos tardios. Casos de Alissa e Dana evidenciam a urgência de reformular a formação médica e valorizar a saúde feminina.

A Unidos de Vila Isabel realizará uma roda de samba gratuita na Pedra do Sal, enquanto a Lupus Care promove um encontro na Lagoa Rodrigo de Freitas para o Maio Roxo. Ambos os eventos são gratuitos e visam promover cultura e conscientização.

O Programa Mais Médicos alcançou um recorde de 45.792 inscrições, com 93% de médicos brasileiros. A próxima fase prioriza profissionais registrados no Brasil para atuar em áreas vulneráveis.