O Baile Charme de Madureira celebra 35 anos com uma edição especial sob o Viaduto Negrão de Lima, destacando a cultura negra e a resistência do movimento. DJ Corello e outros DJs residentes prometem uma noite memorável.
Basta o charme começar a tocar sob o Viaduto Negrão de Lima, em Madureira, para que o ambiente se transforme. A batida envolvente do Baile Charme de Madureira, que celebra seus 35 anos, ecoa pelas pilastras grafitadas, criando um espaço de dança e afirmação da identidade negra. A edição especial, que ocorre a partir das 22h, será comandada por DJ Corello, criador do termo “charme”, e contará com DJs residentes e o Coletivo Sampa Charme, reforçando a resistência cultural.
O baile, que começou em 1990, surgiu como uma alternativa para democratizar o acesso à cultura e à dança. Evandro Nascimento de Souza, conhecido como Leno, um dos fundadores, explica que o viaduto permitiu que pessoas de diferentes condições sociais pudessem participar, ao contrário de clubes que exigiam vestimentas formais. O espaço se tornou um símbolo cultural carioca, atraindo milhares de frequentadores de diversas partes do Brasil e do exterior.
O evento ganhou o título de “maior baile charme do mundo” em 2013, quando foi reconhecido como patrimônio imaterial da cidade do Rio de Janeiro. DJ Michell, um dos residentes, destaca que esse reconhecimento foi um marco importante na trajetória do baile. Desde sua infância, ele esteve envolvido com o charme, que se tornou parte essencial de sua vida profissional e afetiva.
O charme, com seu ritmo mais lento e swingado, promove a dança em grupo e a valorização da cultura preta. Leno ressalta que o baile é um espaço onde a negritude se expressa livremente, refletindo moda e identidade. O viaduto se tornou um ponto de encontro para pessoas de diferentes regiões, que se reúnem para celebrar a cultura negra e suas expressões artísticas.
DJ Corello, figura central no movimento, explica que o charme é uma mistura de rhythm and blues (R&B) americano com influências brasileiras. Ele destaca que o charme não é apenas um ritmo, mas uma identidade que se desenvolveu ao longo das décadas, promovendo autoestima e pertencimento entre os frequentadores. A diferença entre charme e funk, segundo ele, está no comportamento e na atmosfera do baile, que é pacífica e acolhedora.
A celebração do Baile Charme no Viaduto de Madureira terá ingressos a partir de R$ 20, e a festa começará mais cedo, às 17h, na Praça Mauá, com a participação da cantora Iza. Projetos culturais como esse merecem apoio da sociedade civil, pois fortalecem a identidade e a cultura negra, promovendo um espaço de resistência e valorização. A união em torno dessas iniciativas pode impactar positivamente a comunidade e garantir a continuidade de eventos que celebram a diversidade cultural.
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