O podcast "Cria Histórias" revela a luta histórica de crianças no Brasil por direitos trabalhistas e educação, destacando sua resistência em greves e ocupações. A série conecta passado e presente, abordando o impacto do ambiente digital na infância.

O podcast "Cria Histórias" traz à tona a luta histórica das crianças no Brasil, especialmente no contexto do trabalho infantil no início do século 20. A série explora a resistência de jovens trabalhadores, que se organizaram em greves e ocupações, buscando direitos como a jornada de oito horas. O primeiro episódio destaca a roda dos expostos, utilizada para acolher crianças abandonadas, e a trajetória de Madrinha Eunice, que criou mais de sessenta crianças em São Paulo.
No segundo episódio, o foco recai sobre os operários mirins que desempenharam um papel crucial na redução da jornada de trabalho. A narradora Luiza Akimoto transporta os ouvintes para o ambiente das fábricas, onde pequenos trabalhadores enfrentavam desafios e se organizavam para reivindicar melhores condições. A série destaca que, apesar da vulnerabilidade, essas crianças sempre demonstraram força e capacidade de luta.
O terceiro capítulo revisita as ocupações secundaristas de dois mil e quinze, ressaltando a educação como um meio de emancipação juvenil. Já o quarto episódio investiga o impacto do ambiente digital na vida dos jovens, apresentando tanto os riscos quanto as oportunidades que a tecnologia oferece. A série, com episódios de cerca de quarenta minutos, combina histórias reais, análises históricas e vozes contemporâneas.
Com uma sonoplastia envolvente e um roteiro bem estruturado, "Cria Histórias" evita clichês e proporciona uma narrativa rica que instiga reflexões sobre o papel das políticas públicas e redes de cuidado na vida das crianças. A série não apenas documenta a história, mas também busca reconhecer a força das infâncias ao longo do tempo, lembrando que a luta por direitos é uma constante.
Enquanto debates sobre a legislação trabalhista continuam a ocorrer, o podcast resgata a memória dos pequenos mártires que lutaram por melhores condições de trabalho. A série também destaca que o trabalho infantil persiste, manifestando-se de novas formas e perpetuando desigualdades relacionadas a raça, classe e gênero.
Iniciativas como "Cria Histórias" são fundamentais para sensibilizar a sociedade sobre a importância de proteger as infâncias e promover direitos. A união em torno de projetos que visam apoiar essas crianças e suas lutas pode fazer a diferença na construção de um futuro mais justo e igualitário.
O Sesc São Paulo promove ações para o Dia Mundial de Prevenção de Quedas, destacando a importância da autonomia e inclusão de idosos, além do uso de gerontecnologias para melhorar a qualidade de vida.

Ministério Público do Rio de Janeiro move ação civil pública por superlotação nas prisões, com taxa de ocupação de 161% e menos de 10% dos detentos com acesso à educação. A situação exige ampliação urgente do sistema prisional.

A autolesão entre adolescentes no Brasil cresceu 21% entre 2011 e 2022, especialmente após a pandemia. A psicóloga Luiza Cesar Riani Costa desenvolveu uma cartilha com alternativas de alívio emocional.

A Ambev alcançou em 2024 o menor consumo médio de água em sua história no Brasil, reduzindo mais de 50% em 15 anos, e lançou o programa 100+Labs para apoiar startups com soluções socioambientais.

Leticia Lyle defende uma abordagem coletiva e sistêmica para combater o bullying nas escolas brasileiras, destacando a importância da transformação cultural e da inclusão. O bullying, muitas vezes minimizado como brincadeira, é uma violência premeditada que requer atenção e ação conjunta de toda a comunidade escolar.

A Câmara dos Deputados aprovou por unanimidade um projeto que torna permanente a Lei de Incentivo ao Esporte, garantindo deduções fiscais para patrocínios e doações a projetos esportivos e paradesportivos. O texto, que agora segue para o Senado, estabelece limites para os incentivos fiscais, permitindo deduções de até 3% do Imposto de Renda para pessoas jurídicas e 7% para pessoas físicas. Desde sua criação em 2006, a lei já captou R$ 6,3 bilhões para o esporte, com R$ 1 bilhão apenas no último ano.