Pesquisadoras do Viva Instituto Verde Azul avistaram uma baleia-azul jovem em Ilhabela, São Paulo, um evento inédito que gera preocupações sobre sua saúde e os impactos ambientais que pode enfrentar.

Pesquisadoras do Viva Instituto Verde Azul avistaram uma baleia-azul jovem na região de Ilhabela, litoral norte de São Paulo, no dia 27 de junho. Este registro é considerado inédito para a costa brasileira, onde avistamentos desse cetáceo são extremamente raros. As baleias-azuis, que podem atingir até trinta metros de comprimento e pesar até cento e oitenta toneladas, são uma espécie criticamente ameaçada, tendo sido severamente caçadas no século passado.
A baleia avistada em Ilhabela mede cerca de vinte metros, indicando que se trata de um animal jovem. A fundadora do instituto, Mia Morete, confirmou a identificação após consultar seis especialistas de outros países, como México e Estados Unidos, que corroboraram a presença da espécie na região. O avistamento foi registrado pela equipe do instituto, que realiza monitoramento na área há cinco anos.
Mia Morete destacou a importância desse avistamento, ressaltando que a baleia-azul está em processo de recuperação, embora ainda enfrente riscos significativos. Ela mencionou que Ilhabela é um local privilegiado para a observação de cetáceos, com a possibilidade de avistar até quatorze espécies diferentes, incluindo a baleia-azul.
A bióloga Marina Leite Marque, integrante da equipe, também expressou entusiasmo pelo avistamento. Ela explicou que, embora a presença de baleias-azuis na costa não seja comum, a região já registrou cerca de cinco avistamentos anteriores, todos em áreas oceânicas. Este evento representa o primeiro registro próximo à costa.
As pesquisadoras ainda não sabem o que motivou a aproximação da baleia-azul à costa brasileira. Marina sugere que fatores como correntes oceânicas ou mudanças ambientais podem ter influenciado esse comportamento. Além disso, a saúde do animal é uma preocupação, já que a análise visual não permitiu avaliar seu estado.
Embora a baleia tenha sido avistada sozinha, as pesquisadoras alertam que isso não significa que esteja isolada, pois esses animais se comunicam a longas distâncias. A proximidade da costa, onde há maior poluição sonora e atividades humanas, pode prejudicar essa comunicação. A união da sociedade civil é fundamental para promover políticas de proteção e conservação, garantindo um futuro seguro para essas majestosas criaturas.

Ibama monitora baleia-franca e filhote em Palhoça (SC) após mãe ser vista com rede de pesca na cabeça, sem comprometer comportamento natural. A equipe técnica garante acompanhamento contínuo e orienta a comunidade local.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, criticou o Projeto de Lei Geral do Licenciamento Ambiental, alertando para retrocessos e a necessidade de fortalecer o Ibama. A proposta, que tramita há mais de 20 anos, pode gerar uma "guerra da 'licencidade' ambiental".

Vereadores do Rio de Janeiro derrubam veto do prefeito Eduardo Paes e declaram Padre José de Anchieta Patrono Municipal da Educação, enquanto mantêm veto ao "Dia da Cegonha Reborn". Iniciativas de sustentabilidade também avançam.

O Museu do Amanhã promove atividades gratuitas até 8 de junho em celebração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, enquanto o Museu Nacional reabre após o incêndio de 2018. A programação inclui performances, oficinas e palestras.

Leilão de blocos na foz do Amazonas, marcado para 17 de junho, enfrenta resistência do MPF e petroleiros, que questionam a falta de licenças e consulta às comunidades tradicionais. A pressão aumenta.

O colapso do lixão Ouro Verde em Goiás contaminou rios e resultou em multas de R$ 37,5 milhões à empresa responsável. A água de mananciais está proibida para uso, afetando comunidades locais.