O Ministério da Saúde apresentou o Manual Metodológico do SHA-BR, que padroniza a contabilidade de gastos em saúde no Brasil, destacando a necessidade de aumentar o orçamento do SUS. A iniciativa, apoiada por organismos internacionais, visa maior transparência e comparabilidade dos dados de saúde.
O Ministério da Saúde lançou, no dia doze de junho, o Manual Metodológico do SHA-BR (System of Health Accounts) em Brasília, no Auditório da Fiocruz. Este manual representa um avanço significativo na padronização da contabilidade de gastos em saúde no Brasil, seguindo diretrizes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Gabinete de Estatísticas da União Europeia (Eurostat). A nova metodologia permitirá a produção de estimativas anuais sobre os gastos em saúde, facilitando comparações internacionais.
Dados de 2022 indicam que o Sistema Único de Saúde (SUS) foi responsável por 42,4% do total de despesas em saúde no Brasil, abrangendo atendimentos ambulatoriais, internações e procedimentos realizados na rede pública e em instituições conveniadas. A secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, Fernanda De Negri, destacou que a nova metodologia traz mais transparência na avaliação dos gastos em saúde, o que pode impactar positivamente o financiamento do SUS.
Fernanda De Negri também enfatizou que o levantamento de dados sobre os gastos em saúde reforça a necessidade de aumentar o orçamento público destinado ao SUS, essencial para garantir o acesso universal e gratuito à saúde. Ela mencionou que, globalmente, os gastos com saúde estão crescendo devido ao envelhecimento da população e ao surgimento de novas tecnologias, que trazem custos elevados.
Frederico Guanais, representante da OCDE, ressaltou que há um consenso mundial sobre o aumento das necessidades de saúde, que superará o financiamento disponível. Ele defendeu a importância de investir na Atenção Primária e na prevenção de doenças, além de combater o desperdício nos serviços de saúde. O evento de lançamento contou com a presença de representantes de diversas instituições, incluindo a Agência Nacional de Saúde Suplementar e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.
A nova metodologia de contas de saúde coloca o Brasil entre os países que utilizam padrões internacionais, permitindo avaliações contínuas e comparativas ao longo dos anos. Isso é crucial para entender as dinâmicas de financiamento e a eficácia dos gastos em saúde, especialmente em um contexto de crescente demanda por serviços de saúde.
Em um cenário onde o financiamento da saúde é cada vez mais desafiador, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem melhorar o acesso e a qualidade dos serviços de saúde. Projetos que busquem fortalecer o SUS e garantir recursos para a saúde pública são essenciais e merecem o apoio de todos.

Com a COP30 se aproximando, Alter do Chão, no Pará, se destaca ao capacitar ribeirinhos para o turismo, com três novas comunidades prontas para receber visitantes e oferecer experiências culturais autênticas. A parceria entre a prefeitura e os ribeirinhos visa fortalecer o turismo de base comunitária, promovendo a culinária local e atividades imersivas na cultura ribeirinha.

Tecnologia avança nas forças de segurança do Distrito Federal, com sistemas como Planus e Nexus, além de drones e inteligência artificial, melhorando a identificação de foragidos e a resposta a emergências.

A Câmara dos Deputados aprovou urgência para projeto que combate a "adultização" de crianças e adolescentes nas redes sociais, após repercussão de vídeo do influenciador Felca. O texto, já aprovado no Senado, estabelece responsabilidades para plataformas digitais e visa proteger menores de crimes como pedofilia. A proposta, de autoria do senador Alessandro Vieira (MDB-ES), exige que redes sociais adotem um "dever de cuidado". Apesar do apoio geral, há críticas de parlamentares da oposição sobre regulamentações consideradas excessivas.

O governo brasileiro apresentou um plano de acomodação para a COP30, com 2.500 quartos disponíveis, priorizando acessibilidade e tarifas entre 100 e 600 dólares, enquanto a pressão sobre a infraestrutura hoteleira aumenta.

A peça "Takotsubo, Coração Partido" estreia em 11 de julho no Teatro Rogério Cardoso, abordando a síndrome do coração partido e os efeitos do estresse emocional na saúde mental. Com direção de Edio Nunes e Larissa Bracher, a obra busca educar o público e desconstruir estigmas sociais. A narrativa é baseada na experiência de uma mulher de 48 anos, recém-separada e enfrentando as consequências de um evento emocional extremo.

A Escola Marielle de Comunicação oferece curso gratuito para jovens negros das periferias do Rio, com foco em comunicação política e transformação social. Inscrições até 8 de junho.