O Brasil se destaca na transição energética, mas enfrenta desafios geopolíticos e técnicos, segundo Camila Ramos, CEO da CELA. A queda nos custos de baterias e o crescimento de data centers são promissores.
O Brasil se destaca como um líder na transição energética, mas enfrenta desafios técnicos e pressões geopolíticas que podem influenciar a descarbonização global. Camila Ramos, CEO da CELA, consultoria em energia renovável, alerta que o discurso anti-clima nos Estados Unidos pode ter repercussões mundiais. Apesar disso, ela acredita que a China pode se consolidar como líder em energias verdes e novas tecnologias, o que pode gerar uma reconfiguração positiva no setor.
Em entrevista ao videocast da EXAME, Camila destacou a queda significativa nos custos de armazenamento de baterias, que teve uma redução de 40% em 2024. Ela prevê uma nova diminuição de 15 a 20% até 2025, o que deve impulsionar a adoção de tecnologias verdes. O governo brasileiro, por sua vez, tem implementado medidas regulatórias, como a criação de um arcabouço para sistemas de armazenamento e leilões específicos para baterias, especialmente na região amazônica.
O Brasil, com quase 90% de sua matriz energética proveniente de fontes limpas, tem recursos naturais abundantes que favorecem a diversificação. Um fenômeno notável é o crescimento dos data centers, que em 2024 foram responsáveis por cerca de um terço da contratação de energia limpa no país. Com a ascensão da inteligência artificial, a demanda por eletricidade aumentou, levantando a questão sobre a origem dessa energia.
Camila também mencionou o hidrogênio verde como uma solução promissora para setores de alta emissão e difícil descarbonização. Embora ainda em fase inicial, suas aplicações são vastas e estratégicas para o Brasil, incluindo a produção de fertilizantes verdes e combustíveis sustentáveis. A urgência climática permanece, especialmente com a COP30 se aproximando, onde o Brasil deve mostrar sua liderança em descarbonização.
Entretanto, a executiva apontou contradições nas políticas energéticas do país, como a liberação da exploração de petróleo na margem equatorial e a realização de leilões para térmicas fósseis, que vão na contramão do crescimento das energias renováveis. Camila vê a COP30 como uma oportunidade para o Brasil demonstrar caminhos para outros países alcançarem suas metas de descarbonização.
Com a crescente necessidade de soluções energéticas sustentáveis, iniciativas que promovam a energia limpa e a inovação tecnológica são essenciais. A união da sociedade civil pode ser um motor para apoiar projetos que visem a transição energética e a proteção do meio ambiente, contribuindo para um futuro mais sustentável.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) apoia a apicultura no semiárido, destacando startups como a BeeWeb e empreendimentos cearenses que promovem produtos sustentáveis. Essas iniciativas visam modernizar a produção de mel, aumentar a renda de pequenos produtores e fortalecer a Rota do Mel, beneficiando 370 municípios e contribuindo para a preservação ambiental.
A prorrogação da nova NR-1 para 2026 resultou em um congelamento de iniciativas de saúde mental no trabalho, apesar do aumento de afastamentos por transtornos mentais. A urgência deve ser pela saúde, não por multas.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) desenvolve um plano de segurança hospitalar para combater a violência nas unidades de saúde, visando proteger servidores e usuários. O projeto, liderado por Valmir Lemos, envolve articulação interna e experiências passadas, buscando um ambiente mais seguro e acolhedor. Medidas imediatas já estão em vigor para lidar com agressões e danos ao patrimônio.
A diversidade está moldando o empreendedorismo no Brasil, com mulheres e negros em destaque. No Web Summit Rio, Tarciana Medeiros, do Banco do Brasil, anunciou que 40% dos empréstimos a pequenas empresas são para negócios liderados por mulheres. O fundo Sororitê Ventures, com R$ 25 milhões, investe em startups com fundadoras mulheres, enquanto a L’Oréal lançou um programa para influenciadores negros, visando aumentar a representação no mercado.
Vereadora Thais Ferreira revela desigualdade nas praças da Barra e Recreio, que carecem de brinquedos acessíveis e fraldários, apesar de melhores condições em comparação a outras áreas do Rio. A fiscalização busca melhorias.
O "Prêmio Na Prática Protagonismo Universitário" reconhecerá jovens empreendedores de todo o Brasil, com cinco finalistas indo à China. Inscrições gratuitas para universitários de 18 a 34 anos.