Caminhar mais de 7 mil passos diários reduz o risco de depressão em 31%, segundo estudo publicado no periódico Jama. Pesquisadores destacam a quantidade de passos como fator crucial para a saúde mental.

Um estudo recente publicado no periódico Jama revela que caminhar mais de sete mil passos diariamente pode reduzir o risco de depressão em até 31%. A pesquisa, que analisou 33 estudos observacionais com mais de noventa e seis mil adultos, destaca que a quantidade de passos é mais relevante do que o tipo de atividade física realizada. Os benefícios aumentam a cada mil passos adicionais, com uma redução de nove por cento no risco de depressão.
Os especialistas, incluindo o psiquiatra Elton Kanomata, do Hospital Israelita Albert Einstein, afirmam que a relação entre atividade física e redução de sintomas depressivos é bem documentada. No entanto, este estudo inova ao focar na quantidade de passos diários, sugerindo que é necessário mais do que uma leve caminhada para obter benefícios significativos.
Os mecanismos que explicam esses benefícios incluem alterações fisiológicas e psicológicas. A prática regular de exercícios aumenta os níveis de neurotransmissores como serotonina e dopamina, que são fundamentais para a melhoria do humor, e reduz os níveis de cortisol, o hormônio do estresse. Além disso, a atividade física pode melhorar a qualidade do sono, essencial para o equilíbrio emocional.
Os pesquisadores também observam que a atividade física regular pode elevar a autoestima, proporcionando uma sensação de conquista e promovendo a interação social, um fator protetor contra a depressão. Caminhar menos de cinco mil passos diários foi associado a benefícios reduzidos, reforçando a importância de metas de atividade física.
Estabelecer metas diárias de passos pode ser uma estratégia de saúde pública eficaz para prevenir a depressão. A abordagem de passos diários pode facilitar a comunicação, adesão e monitoramento dos níveis de atividade física. Iniciar com pequenas quantidades de passos é um passo importante para aqueles que enfrentam limitações no dia a dia.
Nessa situação, a união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a saúde mental e o bem-estar. Projetos que incentivem a prática de atividades físicas e a conscientização sobre a importância do exercício podem fazer a diferença na vida de muitas pessoas, ajudando a prevenir a depressão e a melhorar a qualidade de vida.

O Senado aprovou a Política Nacional de Enfrentamento do HPV, que inclui vacinação, diagnósticos e tratamentos, visando reduzir a incidência da infecção e seus tipos cancerígenos. A proposta agora aguarda sanção do presidente Lula.

O Quartel do 2º Batalhão de Guardas, em São Paulo, enfrenta degradação e abandono, enquanto o governo planeja sua reforma e a construção de 1.231 unidades habitacionais nas proximidades. Especialistas alertam sobre a precariedade do edifício e a viabilidade do projeto.

Relatório do Conselho Federal de Psicologia (CFP) expõe condições desumanas em 42 manicômios judiciários, revelando superlotação, tortura e mortes, desafiando a Política Antimanicomial do CNJ.

O Método Canguru, aplicado no Hospital Regional de Sobradinho, já beneficiou mais de mil bebês em três meses, promovendo saúde e vínculo familiar por meio do contato pele a pele. A técnica, que envolve uma equipe multidisciplinar, tem mostrado resultados positivos, como a regulação da temperatura e o aumento do ganho de peso dos recém-nascidos.

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) lançou um cartão de crise para pacientes dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), visando um atendimento mais eficiente em crises psíquicas. A adesão é voluntária e o cartão contém informações essenciais, como contato e medicamentos, facilitando a comunicação e o acolhimento. A iniciativa já é bem recebida, promovendo cuidado humanizado e autonomia ao paciente.

Pessoas com deficiência, doenças graves e idosos terão prioridade no recebimento de precatórios, com previsão de R$ 1 bilhão para 16.969 credores em um ano e meio.