O câncer colorretal, terceiro mais comum no Brasil, apresenta aumento alarmante entre jovens, levando a recomendações de rastreamento a partir dos 45 anos. Um mutirão em Goiás detectou 462 lesões e quatro casos avançados.
O câncer colorretal, também chamado de câncer de intestino, é o terceiro mais comum no Brasil, com cerca de 46 mil novos casos anualmente, conforme dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Embora a maioria dos casos ocorra em pessoas acima dos 60 anos, há um aumento alarmante entre jovens adultos. O diagnóstico precoce é um desafio, pois a doença geralmente se desenvolve de forma silenciosa e lenta, dificultando a identificação em estágios iniciais.
Um estudo da Fundação do Câncer prevê um aumento de 21% nos casos até 2040. A Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP) alerta que 75% a 80% dos tumores são diagnosticados em estágios avançados, o que compromete as chances de cura e requer tratamentos mais agressivos, como quimioterapia e cirurgias complexas. No entanto, quando detectado precocemente, o câncer colorretal pode ser curado.
O Inca recomenda o início do rastreamento a partir dos 50 anos, mas, devido ao aumento de casos em faixas etárias mais jovens, a SBCP sugere que o rastreamento comece aos 45 anos, mesmo na ausência de sintomas. O exame de sangue oculto nas fezes é uma ferramenta acessível e importante para essa triagem, podendo levar à colonoscopia, considerado o exame padrão para diagnóstico.
Durante o “Março Azul”, mês de conscientização sobre o câncer de intestino, a SBCP e a Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED) realizaram um mutirão em Goiás, onde foram distribuídos 8 mil kits de exame de sangue oculto. Aproximadamente 2.500 testes foram realizados, com 8% apresentando resultados positivos. Desses, 563 pessoas foram encaminhadas para colonoscopia, resultando na identificação de 462 lesões em 231 pacientes, além de quatro casos de câncer avançado confirmados.
Esses dados ressaltam a importância do rastreamento ativo, já que o câncer de intestino pode ser prevenido em quase 100% dos casos. O coloproctologista Helio Moreira, da SBCP, destaca que a identificação de lesões pré-malignas é crucial para evitar que se tornem câncer. Embora o exame de sangue oculto tenha limitações, sua utilização como rastreio é fundamental para a detecção precoce.
O câncer colorretal é influenciado por fatores genéticos e hábitos de vida. A adoção de uma alimentação saudável e a prática de atividades físicas são essenciais, assim como a conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce. Nessa luta, a união da sociedade pode fazer a diferença, ajudando a promover campanhas que incentivem a detecção precoce e o tratamento adequado para aqueles que precisam.
Estudo da UFSCar revela que 72,5% das jovens brasileiras enfrentam sintomas vulvovaginais, como dor e corrimento, frequentemente normalizados, impactando sua qualidade de vida. A pesquisa destaca a necessidade urgente de educação em saúde íntima.
O Hospital do Andaraí, após reformas, ampliou sua capacidade de 150 para 270 leitos e agora atende três mil novos pacientes mensalmente. A unidade se tornará referência em saúde pública no Rio.
O Governo do Distrito Federal investiu R$ 8,6 milhões em mais de 1,3 mil tratamentos de quimioterapia para pacientes com câncer de mama, visando reduzir a espera e melhorar a assistência. A iniciativa faz parte do programa "O câncer não espera. O GDF também não" e será executada em 12 meses, com encaminhamentos pela Secretaria de Saúde.
Lilian Melo, do Ministério da Justiça, destaca que 56 crianças morreram no Brasil em um ano devido a desafios online, como o caso de uma menina de 8 anos que inalou desodorante. O ministério propõe um canal de denúncias e um aplicativo para restringir conteúdos inadequados.
Jojo Todynho critica o SUS, gerando polêmica e resposta do Ministério da Saúde. O sistema atende mais de 200 milhões de brasileiros, com 84% da população dependendo dele. Roraima é o estado mais dependente, enquanto São Paulo tem o menor índice.
Desafio do desodorante resulta em tragédia com morte de criança em Ceilândia, levantando preocupações sobre segurança online e a necessidade de monitoramento parental.