O Ministério da Saúde lançou preservativos masculinos texturizados e finos, visando aumentar o uso entre jovens e prevenir ISTs. A distribuição é gratuita e espera-se alcançar 400 milhões de unidades em 2025.

O Ministério da Saúde anunciou a distribuição gratuita de duas novas versões de preservativos masculinos: a texturizada e a fina. A iniciativa, divulgada no dia treze de agosto, visa aumentar a adesão ao uso de preservativos, especialmente entre os jovens, e reforçar a prevenção contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como HIV e sífilis. Além disso, o uso de preservativos também previne gestações não planejadas.
O médico infectologista Ricardo Kores, conhecido por seus vídeos educativos nas redes sociais, apresentou a camisinha texturizada em uma postagem no Instagram, que já conta com 1,4 milhões de visualizações. Ele destacou a qualidade do novo produto e incentivou os jovens a procurarem a unidade de saúde mais próxima para garantir seu preservativo, que é totalmente gratuito.
Ambas as novas versões de preservativos mantêm a mesma eficácia de proteção que o modelo tradicional. O preservativo fino proporciona maior sensação de contato, enquanto a versão texturizada possui relevos que aumentam o prazer durante a relação sexual. Para garantir acessibilidade, a embalagem inclui linguagem braille.
A distribuição das novas camisinhas é uma resposta à queda no uso de preservativos entre os jovens, conforme apontado pela Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de dois mil e dezenove, que revelou que apenas 22,8% dos entrevistados usaram preservativo em todas as relações sexuais nos doze meses anteriores. A baixa solicitação de preservativos por estados e municípios após a pandemia de Covid-19 também motivou essa ação.
O Ministério da Saúde prevê a distribuição de quatrocentos milhões de preservativos ao longo deste ano. A expectativa é que a introdução das novas opções ajude a reverter a tendência de queda no uso de preservativos, promovendo uma maior conscientização sobre a importância da proteção sexual.
Iniciativas como essa são fundamentais para a saúde pública e podem ser ampliadas com o apoio da sociedade civil. A união em torno de projetos que promovam a saúde sexual pode fazer a diferença na vida de muitos jovens, garantindo acesso a informações e produtos essenciais para a prevenção de ISTs e gestações indesejadas.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) alerta sobre o aumento de casos de bronquiolite em crianças devido ao Vírus Sincicial Respiratório (VSR) no outono, destacando a importância de vacinas e anticorpos monoclonais.

Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, apresenta novo modelo de gestão para o SUS, visando reduzir filas e acelerar atendimentos por meio de parcerias com hospitais privados e operadoras de saúde.

Em 2024, o câncer se tornou uma das principais causas de morte no Brasil, com 238.477 óbitos, refletindo uma mudança no perfil de mortalidade e exigindo melhorias no tratamento oncológico pelo SUS. A mortalidade por doenças cardíacas também permanece alta, com 365.772 mortes. A situação é crítica, especialmente em 15% das cidades, onde o câncer já iguala ou supera as mortes por doenças do coração.

A Comissão de Assuntos Sociais do Senado promoverá uma audiência pública na próxima segunda-feira (11) para discutir políticas de tratamento de doenças raras, como a síndrome da fadiga crônica e esclerose múltipla. Especialistas e representantes do governo participarão do evento, destacando a necessidade de melhorias no diagnóstico e tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão (Cedoh) promove um grupo de alimentação saudável, orientando pacientes sobre nutrição e controle do diabetes. A iniciativa visa conscientizar e apoiar mudanças de hábitos.

Estudo revela que a prática regular de exercícios físicos pode reduzir em 35% o risco de câncer de próstata e melhorar a qualidade de vida de pacientes. Exames regulares permanecem essenciais para a detecção precoce.