Em 2024, o câncer se tornou uma das principais causas de morte no Brasil, com 238.477 óbitos, refletindo uma mudança no perfil de mortalidade e exigindo melhorias no tratamento oncológico pelo SUS. A mortalidade por doenças cardíacas também permanece alta, com 365.772 mortes. A situação é crítica, especialmente em 15% das cidades, onde o câncer já iguala ou supera as mortes por doenças do coração.

As doenças do coração continuam a ser a principal causa de mortes no Brasil e no mundo. Contudo, a evolução no controle dessas doenças tem permitido que o câncer ganhe destaque como uma causa significativa de óbitos. Em 2024, o Brasil registrou 238.477 mortes por câncer e 365.772 por doenças cardíacas. Entre 1989 e 2020, as mortes por doenças cardiovasculares caíram de 305 para 141 por 100 mil habitantes, uma redução de 53,7%. Em contrapartida, as mortes por câncer aumentaram 5,8%, de 86 para 91 por 100 mil habitantes, conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Um levantamento revelou que, em 836 cidades, ou 15% dos municípios brasileiros, o câncer causou o mesmo número de mortes que as doenças cardíacas. Em 606 dessas cidades, ou 10,8%, as doenças oncológicas lideram as estatísticas de óbitos. Carlos Gil, presidente do Instituto Oncoclínicas, afirma que até 2035 essa transição deve se intensificar, especialmente nas grandes cidades, refletindo uma tendência observada em países de alta renda.
A relação entre nível de renda e perfil de mortalidade é evidente. Um índice de doenças cardiovasculares, ajustado por idade, mostra que na região central sub-saariana da África a taxa é de 7.500 por 100 mil habitantes, enquanto na Europa não ultrapassa 2.500. Dados do site Science Direct indicam que, de 1980 a 2021, a mortalidade global por doenças cardíacas caiu de 416,1 para 235,2 por 100 mil habitantes.
Por outro lado, a mortalidade por câncer apresenta um cenário preocupante. O aumento na incidência da doença é atribuído à maior atenção dada ao câncer e ao envelhecimento da população. A Lei 12.732, aprovada em 2012, estabelece que pacientes oncológicos não devem esperar mais de dois meses para atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, muitos pacientes enfrentam longas esperas, que podem chegar a cem ou 150 dias, comprometendo as chances de cura.
A mudança no perfil de mortalidade no Brasil é clara. O câncer está se tornando uma causa de morte cada vez mais relevante, e o governo deve garantir condições adequadas para o tratamento em tempo hábil. É essencial que o SUS cumpra a legislação vigente, pois a população exige e merece um atendimento de qualidade.
Nesta situação, a união da sociedade pode fazer a diferença. Projetos que visam apoiar o tratamento de pacientes oncológicos e melhorar a infraestrutura de saúde são fundamentais para garantir que todos tenham acesso a cuidados adequados e em tempo. A mobilização da comunidade pode ser um passo importante para transformar essa realidade.

A saúde auditiva é crucial para a qualidade de vida dos idosos, com a perda auditiva não tratada sendo um fator de risco para demência. A economia prateada movimentou R$ 1,8 trilhão em 2024, evidenciando a necessidade de atenção a essa questão.

Medicamentos comuns podem aumentar a sensibilidade da pele ao sol, elevando o risco de reações adversas e câncer de pele. É crucial que os usuários desses fármacos adotem precauções rigorosas.

Pesquisadores da UFRGS revelaram que algoritmos de machine learning podem prever hospitalizações em pacientes diabéticos, destacando a combinação de XGBoost e Instance Hardness Threshold como a mais eficaz. Essa abordagem pode otimizar recursos e melhorar o cuidado ambulatorial.

O Brasil enfrenta um aumento alarmante nos casos de câncer de vulva, com diagnósticos subindo de 405 em 2013 para 1.436 em 2023. Sintomas como coceira e feridas devem ser avaliados por médicos.

Pesquisas revelam que o inchaço abdominal pode ser causado por dissinergia abdomino-frênica, não apenas por alimentos. Mulheres pós-menopausa devem estar atentas, pois o inchaço pode indicar câncer de ovário.

O Ministério das Comunicações investiu R$ 7,3 milhões no projeto 5G Saúde, que visa aprimorar a telemedicina no Brasil, especialmente em áreas remotas. A iniciativa inclui testes de tecnologia 5G no Piauí e inovações com blockchain e desinfecção hospitalar.