O câncer de pênis é uma grave preocupação de saúde pública no Brasil, com mais de 21 mil casos registrados entre 2012 e 2022 e milhares de amputações. A Sociedade Brasileira de Urologia lançou a 4ª edição da Campanha de Prevenção e Combate à doença, destacando a importância da higiene íntima e da vacinação contra o HPV.
O câncer de pênis representa um desafio significativo para a saúde pública no Brasil. Dados da Sociedade Brasileira de Urologia indicam que, entre 2012 e 2022, foram registrados 21.766 casos da doença. Entre 2013 e 2023, 6.456 homens enfrentaram a necessidade de amputações devido ao avanço do câncer, evidenciando a gravidade da situação. A maioria dos pacientes chega ao médico em estágios avançados, o que complica o tratamento e piora o prognóstico.
Para conscientizar a população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce, a Sociedade Brasileira de Urologia lançou a 4ª edição da Campanha de Prevenção e Combate ao Câncer de Pênis. Entre os principais fatores de risco estão a má higiene íntima, a infecção pelo vírus HPV e a ausência de circuncisão, especialmente em homens com fimose. Essas informações são cruciais para a promoção de hábitos saudáveis.
Os sintomas do câncer de pênis incluem feridas persistentes que não cicatrizam, tumores na glande ou no corpo peniano, secreção branca espessa, inchaço na cabeça do pênis e ínguas na região da virilha. Muitas vezes, esses sinais são confundidos com infecções sexualmente transmissíveis, atrasando a busca por ajuda médica. Assim, é fundamental que homens estejam atentos a qualquer alteração e consultem um especialista imediatamente.
A prevenção do câncer de pênis pode ser realizada com medidas simples, como a higiene diária do órgão, uso de preservativos e a vacinação contra o HPV, disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) para meninos de nove a quatorze anos. A cirurgia de fimose também é recomendada quando indicada. A adoção de hábitos saudáveis e consultas urológicas regulares são essenciais para evitar a progressão da doença e a necessidade de intervenções drásticas.
Manter a higiene do pênis é vital para prevenir infecções e doenças como a balanite. A limpeza adequada, utilizando água e sabão neutro, evita o acúmulo de esmegma. Especialistas ressaltam a importância da atenção diária, especialmente para homens não circuncidados, visando a saúde íntima e o bem-estar geral. Essas práticas simples podem fazer uma grande diferença na prevenção do câncer de pênis.
Vítimas dessa doença podem precisar de apoio em sua recuperação e tratamento. A sociedade civil tem um papel fundamental em mobilizar recursos e iniciativas que promovam a saúde masculina e a conscientização sobre o câncer de pênis. Juntos, podemos fazer a diferença e ajudar aqueles que enfrentam essa luta.
Uma nova análise do Instituto de Câncer Dana-Farber revela que dietas anti-inflamatórias após tratamento convencional aumentam a sobrevida em pacientes com câncer de cólon, especialmente com atividade física. A pesquisa, apresentada na ASCO, destaca a importância da alimentação na recuperação e sugere que dietas menos inflamatórias podem reduzir o risco de morte em até 87%.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei 15.174, que institui a Política Nacional de Enfrentamento ao HPV, com foco em prevenção e tratamento. A norma entra em vigor em outubro e inclui campanhas informativas e ampliação do acesso ao diagnóstico, embora tenha vetado o exame sorológico, considerado inadequado.
Brasil registra mais de um milhão de casos de dengue em 2025, com São Paulo em emergência. O país contabilizou 1.019.033 casos e 681 mortes até abril, embora os números sejam 75,1% menores que em 2024. Medidas de saúde foram intensificadas, especialmente em São Paulo, que enfrenta a maior carga da doença.
Desde 1º de julho, crianças de 12 meses no Brasil recebem a vacina meningocócica ACWY, que amplia a proteção contra quatro sorogrupos da bactéria Neisseria meningitidis, substituindo a dose de reforço da vacina C. A medida, anunciada pelo Ministério da Saúde, visa prevenir surtos de meningite, especialmente do sorogrupo W, que tem mostrado aumento em algumas regiões. A vacina é segura e essencial para reduzir a incidência da doença, que pode ser letal e deixar sequelas graves.
Estudo internacional confirma alta adesão à PrEP no Brasil, reduzindo HIV em populações vulneráveis. A pesquisa, com mais de nove mil participantes, destaca a eficácia da PrEP e a necessidade de atenção a grupos jovens.
O programa “O câncer não espera. O GDF também não” já atendeu mais de 160 pacientes no Distrito Federal desde sua implementação, com a meta de 1,3 mil novos tratamentos em três meses. A iniciativa visa otimizar o atendimento oncológico e reduzir filas.