Uma nova parceria entre o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) visa oferecer atendimentos oftalmológicos a pessoas em situação de rua. Com dez ações programadas, a iniciativa prevê a doação de até 1.400 óculos anuais e exames completos, promovendo acesso à saúde ocular e encaminhamentos para casos mais complexos.

Uma nova parceria entre o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) foi estabelecida em 3 de junho, em Brasília, com o objetivo de oferecer atendimentos oftalmológicos a pessoas em situação de rua. Essa iniciativa faz parte do Programa Pop Rua Jud, que visa promover assistência e inclusão social a essa população vulnerável. Ao longo do ano, estão previstas pelo menos dez ações que garantirão acesso a cuidados de saúde ocular.
Durante cada evento, a expectativa é realizar até 200 atendimentos, conforme detalhou o presidente do CNJ, Luís Roberto Barroso. As ações incluirão exames oftalmológicos completos, como biomicroscopia, tonometria, fundoscopia e refração. Essa abordagem abrangente visa aumentar a resolutividade dos atendimentos, proporcionando diagnósticos precisos e encaminhamentos adequados.
Uma parte significativa dos atendidos, cerca de setenta por cento, deverá receber óculos doados, totalizando entre mil e mil quatrocentos óculos por ano. Essa doação é crucial, pois muitos indivíduos em situação de rua enfrentam dificuldades visuais que impactam diretamente sua qualidade de vida e capacidade de reintegração social.
A presidente do CBO, Wilma Lelis, destacou que pacientes diagnosticados ou com suspeita de condições oculares mais graves, como glaucoma e retinopatia diabética, terão a oportunidade de iniciar o tratamento adequado. O encaminhamento para serviços especializados de oftalmologia locais é uma etapa importante para garantir que esses cidadãos recebam o acompanhamento necessário.
Essa iniciativa representa um avanço significativo na abordagem da saúde ocular para pessoas em situação de rua, que frequentemente são negligenciadas em termos de cuidados médicos. A parceria entre o CBO e o CNJ demonstra um compromisso com a inclusão e a promoção da saúde, oferecendo uma resposta direta às necessidades dessa população.
Projetos como esse devem ser apoiados pela sociedade civil, pois a união em torno de causas sociais pode fazer uma diferença significativa na vida de quem mais precisa. A mobilização em torno de iniciativas que visam melhorar a saúde e a qualidade de vida de pessoas em situação de vulnerabilidade é essencial para construir uma sociedade mais justa e solidária.

O Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor inicia a Campanha do Agasalho 2025, com meta de dez toneladas de roupas para os necessitados, em evento no Morro do Corcovado. A ação, que conta com apoio de ONGs e artistas, visa promover solidariedade e conforto aos vulneráveis.

Ticiana Rolim Queiroz, ex-herdeira de uma construtora no Ceará, abandonou sua carreira para fundar a Somos Um, ONG dedicada ao empreendedorismo social e ao apoio a mulheres vulneráveis. A iniciativa visa promover impacto social e democratizar o acesso ao crédito no Nordeste.

O Giving Pledge, movimento de filantropos, anunciou a adesão de 11 novos bilionários, a maior desde 2021, totalizando mais de 250 membros comprometidos com causas sociais. A nova geração traz energia ao compromisso de doação.

A Escola de Educação Infantil Alziro Zarur, da Legião da Boa Vontade, promove o Arraial da Boa Vontade em 14 de junho, com entrada gratuita e arrecadação de doações para crianças em vulnerabilidade social. O evento contará com comidas típicas, apresentações culturais e diversas atividades, reforçando o lema "Divirta-se, mas faça Caridade".

Zeca Pagodinho, que considera Xerém seu verdadeiro lar, recebeu Ney Matogrosso em seu sítio, onde promove atividades culturais e equoterapia para crianças. O local é um refúgio de paz e natureza.

A ONG Instituto Arayara moveu ação civil pública contra Airbnb, Booking e hotéis de Belém por preços abusivos durante a COP30, prejudicando a participação de delegações de países pobres. A organização busca a suspensão dos aumentos e a regulamentação das tarifas.