A ONG Instituto Arayara moveu ação civil pública contra Airbnb, Booking e hotéis de Belém por preços abusivos durante a COP30, prejudicando a participação de delegações de países pobres. A organização busca a suspensão dos aumentos e a regulamentação das tarifas.

A ONG Instituto Arayara protocolou, nesta quinta-feira (7), uma ação civil pública no Tribunal de Justiça do Pará contra as plataformas de hospedagem Airbnb e Booking, além de oito hotéis de Belém. A ação contesta os preços considerados abusivos para o período da COP30, conferência do clima da ONU que ocorrerá em novembro na cidade. O diretor jurídico do Instituto, Lucas Kannoa, afirma que os altos preços dificultam a participação de povos tradicionais e países menos favorecidos, violando o Código de Defesa do Consumidor e normas internacionais de direitos humanos.
Os sites de aluguel por temporada alegam que os preços são definidos pelos proprietários dos imóveis. Por outro lado, a associação que representa os hotéis afirma ter oferecido diárias mais acessíveis para delegações, conforme solicitado pela organização do evento. Kannoa destaca que muitos movimentos sociais, como quilombolas e indígenas, estão sendo excluídos da conferência devido ao aumento das tarifas, o que compromete a representação de vozes essenciais na discussão ambiental.
A Arayara solicita, em caráter liminar, a suspensão imediata dos aumentos e a imposição de um teto temporário para as tarifas de hospedagem durante a COP30. O embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30, revelou que alguns países consideraram não participar do evento em Belém devido aos altos preços. Ele criticou a postura do setor hoteleiro, que, segundo ele, está cobrando valores dez vezes superiores ao normal.
O embaixador também mencionou que a primeira baixa política foi a do presidente da Áustria, Alexander van der Bellen, que não comparecerá à conferência por questões orçamentárias. O país será representado pelo ministro do Meio Ambiente, Norbert Totschnig, e outros negociadores. Além disso, hotéis de Belém têm se recusado a fornecer informações ao Ministério da Justiça sobre os preços praticados para o evento, dificultando a transparência.
A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih) do Pará defendeu que a rede hoteleira atendeu à demanda de cinco centenas de apartamentos para delegações de países menos favorecidos, com diárias variando entre R$ 100,00 e R$ 300,00. A associação atribui a dificuldade de organização das hospedagens à falta de uma plataforma oficial prometida pela Secretaria da COP30, que ainda não foi implementada.
O Airbnb e a Booking.com afirmaram que os preços são definidos pelos anfitriões e parceiros de acomodação, respectivamente. A situação atual destaca a necessidade de garantir que todos tenham acesso a uma hospedagem justa e acessível durante a conferência. Nessa perspectiva, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a inclusão e a participação de todos os grupos sociais nas discussões sobre mudanças climáticas.

Duas vítimas de trabalho análogo à escravidão foram resgatadas em Planura, MG, após denúncia. A operação resultou na prisão de três empregadores e destaca a exploração de pessoas LGBTQIAPN+. A ação, realizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério Público do Trabalho e Polícia Federal, revelou abusos graves, incluindo a obrigatoriedade de tatuar as iniciais dos patrões. As vítimas, um homem homossexual e uma mulher transgênero do Uruguai, foram aliciadas por meio de redes sociais e mantidas em condições desumanas.

O governo do Distrito Federal inaugurou um hotel social com 200 vagas, oferecendo pernoite, refeições e cuidados para animais de estimação, acolhendo mais de 130 pessoas no primeiro dia. A iniciativa visa proporcionar dignidade e oportunidades de recomeço a quem vive nas ruas, com triagem e kits de higiene no acolhimento.

Cortes de verbas do governo Trump afetam organizações como Acnur e Cáritas no Brasil, resultando na suspensão de apoio a refugiados e na busca por novos financiamentos. A situação exige resiliência e novas alianças.

Belém enfrenta uma crise de hospedagem para a COP30, com críticas sobre leitos compartilhados. Moradores oferecem estadia gratuita para melhorar a imagem da cidade e acolher visitantes.

Instituto Assistencial Atitude, fundado em 2016, recebe R$ 1,2 milhão em emendas de deputados aliados a Jair Bolsonaro para programas de creche e inclusão social no Rio de Janeiro. A verba visa apoiar crianças carentes.

Instituto No Setor, fundado em 2018, evoluiu para um instituto em 2019, promovendo inclusão e acolhimento a pessoas em vulnerabilidade, como Paulo Henrique Silva, que superou a vida nas ruas. O Instituto No Setor, com a liderança de Rafael Moraes e o apoio de voluntários como Israel Magalhães e Malu Neves, tem se destacado na promoção de ações sociais em Brasília. A entidade acolhe e integra pessoas em situação de vulnerabilidade, transformando vidas e fortalecendo a comunidade.