Cortes de verbas do governo Trump afetam organizações como Acnur e Cáritas no Brasil, resultando na suspensão de apoio a refugiados e na busca por novos financiamentos. A situação exige resiliência e novas alianças.
O governo americano, sob a administração de Donald Trump, anunciou em janeiro cortes significativos nas verbas destinadas a projetos sociais, especialmente aqueles relacionados à agenda "woke", que abrange questões de igualdade racial, social e de gênero. A Usaid (Agência dos EUA para Desenvolvimento Internacional), que representa 42% da ajuda humanitária global monitorada pela ONU em 2024, foi uma das principais afetadas. No Brasil, organizações como o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) e a Cáritas Brasileira enfrentam sérias dificuldades devido a esses cortes.
Com a redução de verbas, aproximadamente duas mil pessoas deixaram de receber apoio, o que limita suas chances de integração. Além disso, cerca de quatro mil refugiados estão sem assistência básica. Davide Torzilli, representante do Acnur no Brasil, destaca que a falta de financiamento pode impactar até 29 mil pessoas que buscam asilo e documentação legal, além de comprometer o atendimento psicossocial.
A Cáritas, ligada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), suspendeu repasses para o Escritório de População, Refugiados e Migração (PRM), que financia projetos de saneamento e segurança alimentar em Roraima. Indi Gouveia, coordenadora nacional da Cáritas, afirma que, mesmo diante desse cenário desafiador, a organização continua buscando parcerias e doações para reabrir suas instalações e oferecer refeições aos necessitados.
Franklin Félix, coordenador da Abong (Associação Brasileira de ONGs), ressalta que a falta de apoio internacional exige uma reorganização das ONGs brasileiras, que enfrentam dificuldades para obter recursos nacionais ou privados. Paula Fabiani, CEO do IDIS (Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social), observa que, apesar das incertezas, algumas fundações americanas estão aumentando repasses e adaptando suas estratégias para continuar apoiando causas sociais.
O 13º Congresso do Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE), realizado em maio em Fortaleza, destacou a importância do Investimento Social Privado (ISP) no Brasil. Cassio França, secretário-geral do GIFE, enfatizou a necessidade de um aumento no volume de recursos financeiros para a filantropia brasileira, que já colabora para a redução das desigualdades no país, mas tem potencial para crescer ainda mais.
Nesse contexto, a união da sociedade civil é fundamental para apoiar as iniciativas que ajudam os menos favorecidos. A mobilização em torno de causas sociais pode fazer a diferença na vida de milhares de pessoas que dependem de assistência e apoio. É hora de agir e contribuir para que essas organizações possam continuar seu trabalho essencial.
A Astellas Farma Brasil abre edital para selecionar projetos de associações de pacientes, com prazo até 25 de junho de 2025, focando em Oncologia e Hematologia. A iniciativa visa fortalecer o protagonismo dos pacientes em sua saúde.
Tokinho, cachorro agredido em Ponta Grossa, será indenizado em R$ 5 mil por danos morais e R$ 820 ao Grupo Fauna. A Justiça determinou que a indenização beneficie exclusivamente o animal, agora chamado Floquinho.
A Campanha Compartilha Amor, da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal, incentiva doações de roupas, calçados e brinquedos, beneficiando centenas de famílias em vulnerabilidade. Com mais de 20 pontos de coleta, a iniciativa já conta com o apoio da comunidade, promovendo solidariedade e dignidade. A secretária Marcela Passamani ressalta a importância da ação para uma sociedade mais justa.
O AfroFashion 2025, promovido pela ONG AfroTribo, será realizado em 31 de maio na Casa Firjan, no Rio, apresentando trinta looks de dez designers e um desfile intitulado "África em nós!". O evento visa destacar a moda afro-brasileira e revelar novos talentos.
A Sky High Farm, de Dan Colen, lançará a bienal “TREES NEVER END AND HOUSES NEVER END” em junho, com mais de 50 artistas contribuindo para arrecadar fundos para comunidades carentes. O evento, que ocorrerá em um armazém histórico em Germantown, marca a mudança da fazenda para uma nova propriedade de 560 acres e busca redefinir modelos de arrecadação no mundo da arte.
Divaldo Franco, médium e líder espírita, faleceu aos 98 anos após lutar contra câncer na bexiga. Homenagens ocorrerão na Mansão do Caminho, onde ele deixou um legado de acolhimento e educação.