O show "Com o coração na boca", de Cida Moreira e Rodrigo Vellozo, estreou em abril de 2024, unindo teatro e música em uma performance ousada. O álbum homônimo apresenta oito faixas, destacando a conexão entre os artistas.

O show “Com o coração na boca”, que reúne os artistas Cida Moreira e Rodrigo Vellozo, estreou em abril de 2024 na Casa de Francisca, em São Paulo. Inicialmente, Cida expressou sua insatisfação com o título, considerando-o antiquado e potencialmente romântico. Contudo, com o tempo, ela se mostrou satisfeita, afirmando que o nome reflete a ousadia e a inteligência do espetáculo. O show apresenta mais de 20 músicas, enquanto o álbum homônimo contém oito faixas, escolhidas por razões artísticas e não financeiras.
O encontro entre Cida e Rodrigo foi mediado pelo diretor Murilo Alvesso, que percebeu a afinidade entre os dois, apesar da diferença de idade — Cida tem 74 anos e Rodrigo, 43. Ambos compartilham uma forte ligação com o teatro, o que se reflete na abordagem teatral do show. Rodrigo recorda que conheceu Cida na infância, assistindo à TV Cultura, e se identificou com sua natureza artística. Cida concorda, destacando semelhanças em suas personalidades teatrais.
Rodrigo, filho do cantor Benito Di Paula, possui formação clássica em piano e já se apresentou em concertos. Com o tempo, ele se voltou para a música popular e o teatro. Cida, por sua vez, é reconhecida por sua voz poderosa e presença marcante nos palcos, evocando a estética dos cabarés alemães do século XX. O show e o álbum representam mais uma aposta no não convencional, algo que sempre foi uma escolha de Cida.
O espetáculo começa de forma teatral com a canção “Meu cavalo tá cansado”, adaptada da obra “Os sertões”, de Euclides da Cunha. A faixa-título é uma colaboração entre Rodrigo e Romulo Fróes. Uma das surpresas do álbum é a releitura mais lenta do samba “Ainda é tempo pra ser feliz”, que Cida explica não ter sido uma escolha intelectual, mas uma interpretação que surgiu naturalmente durante a performance.
Em cinco das oito faixas do álbum, Cida e Rodrigo tocam piano juntos. Uma das músicas, “Do jeito que a vida quer”, é uma homenagem ao pai de Rodrigo, Benito Di Paula. Cida destaca que sua interpretação busca reverenciar a obra do cantor. O álbum se encerra com “Babylon”, de Zeca Baleiro, que Cida classifica como uma canção libertária. Cida também está envolvida em outro projeto teatral, “Uivo”, e planeja retomar shows com repertórios variados.
Rodrigo, além de suas atividades teatrais, se apresenta com seu pai e já pensa em um projeto especial para os 85 anos de Benito, que ocorrerão em 2026. Ele enfatiza a importância de continuar o trabalho com Cida, considerando essa parceria um marco em sua carreira. Projetos culturais como este merecem apoio e incentivo da sociedade, pois podem enriquecer a cena artística e proporcionar novas experiências ao público.

Alvaro Henrique lança o álbum "Brasiliense", reunindo composições inéditas que refletem a diversidade musical de Brasília, buscando consolidar sua identidade artística.

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Lina Bo Bardi, arquiteta de renome, projetou a icônica Casa de Vidro, que atrai 1,3 mil visitantes mensais. A Casa de Vidro, primeira obra de Lina no Brasil, reflete sua visão de arquitetura orgânica e social, integrando natureza e comunidade. Mantida pelo Instituto Bardi, a residência é um marco de inovação e funcionalidade, destacando-se por seus espaços amplos e transparência. Lina, que preferia projetos públicos, deixou um legado significativo, mesmo com poucas obras executadas.

Em 2026, o Passeio Público, jardim histórico no Centro, será revitalizado pela Secretaria de Conservação, com foco na recuperação de monumentos e paisagismo, ressaltando sua importância cultural.

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