A comunidade quilombola de Tartarugueiro, na Ilha de Marajó, agora conta com iluminação pública após a instalação de postes solares pela ONG Litro de Luz e a Copa Energia, melhorando a segurança local. A iniciativa, que envolveu a participação ativa dos moradores, visa proporcionar autonomia e segurança, permitindo que a população aproveite o espaço público à noite sem medo.
Na comunidade quilombola de Tartarugueiro, localizada na Ilha de Marajó, no Pará, a falta de iluminação à noite gerava insegurança e medo entre os moradores. Durante anos, muitos evitavam sair de casa após o entardecer, temendo acidentes e ataques de animais. Recentemente, entre os dias 12 e 15 de junho, a ONG Litro de Luz e a Copa Energia instalaram trinta e cinco postes solares na localidade, além de outros quarenta e cinco em Santana do Arari, promovendo uma mudança significativa na qualidade de vida da população.
Os postes, feitos com garrafas PET e canos de PVC, possuem bateria de lítio e placas solares que garantem iluminação por até oito horas durante a noite. Carmen Viana, uma moradora de 43 anos, expressou sua alegria com a nova iluminação, lembrando que sua mãe e avó, que usavam lamparinas, teriam adorado essa inovação. A instalação dos postes envolveu a participação ativa dos moradores, que também receberam treinamento para realizar a manutenção dos equipamentos.
O projeto, que beneficiará cerca de setecentas e cinquenta pessoas, é parte de uma iniciativa maior para ampliar o acesso à energia limpa em áreas vulneráveis. O Pará foi escolhido devido aos altos índices de pobreza energética, com mais de quatrocentos mil habitantes sem acesso à eletricidade. A diretora de Marketing e Parcerias do Litro de Luz, Tayane Belém, destacou que a demanda por postes de iluminação pública era maior do que por soluções internas, visando garantir a segurança de crianças e idosos.
A nova iluminação pública não apenas aumentou a segurança, mas também revitalizou a vida social da comunidade. Gustavo Ferreira, um jovem de 18 anos, comentou que agora as pessoas se reúnem para conversar e até realizam eventos como luaus ao ar livre. Essa transformação demonstra o potencial de parcerias entre organizações não governamentais e empresas para atender às necessidades de comunidades vulneráveis.
A diretora de Sustentabilidade da Copa Energia, Lavinia Hollanda, enfatizou a importância de unir esforços entre sociedade civil, setor privado e público para enfrentar a pobreza energética. A empresa está considerando levar essa experiência para a Conferência das Partes (COP30), ressaltando a necessidade de ouvir as vozes de quem enfrenta essa realidade diariamente.
Iniciativas como a instalação de postes solares em comunidades quilombolas são exemplos de como a união pode transformar realidades. Projetos que visam melhorar a infraestrutura e a qualidade de vida devem ser apoiados e estimulados pela sociedade civil, garantindo que mais comunidades possam desfrutar de segurança e bem-estar à noite.
A CAIXA Cultural Brasília comemora 45 anos com a abertura da exposição World Press Photo 2025, destacando acordos culturais e a importância da arte na inclusão social. O evento, que inclui apresentações artísticas, reforça o papel da instituição na promoção da cidadania e da memória cultural brasileira.
A prorrogação da nova NR-1 para 2026 resultou em um congelamento de iniciativas de saúde mental no trabalho, apesar do aumento de afastamentos por transtornos mentais. A urgência deve ser pela saúde, não por multas.
Meninas na América Latina dedicam quase o dobro do tempo que meninos a tarefas domésticas, revela estudo do Unicef. A Corte Interamericana de Direitos Humanos reconhece o cuidado como um direito a ser garantido.
A Dengo, sob a liderança de Ana Clara Silva Pinto, transforma o conceito de talento no varejo, priorizando experiências e diversidade, com 57% de mulheres e 51% de pessoas negras na equipe. A empresa busca habilidades práticas e vivências, desafiando critérios tradicionais de seleção e promovendo um ambiente inclusivo.
A exposição "Corpo manifesto", de Sérgio Adriano H, no CCBB, reúne 113 obras, incluindo 33 inéditas, e reflete sobre racismo e a identidade negra, celebrando 25 anos de carreira do artista. Visitas guiadas acontecem hoje e amanhã.
O ecoturismo na Bahia, impulsionado por Dalva Marques, cresce após a pandemia, melhorando sua qualidade de vida e gerando renda para outros guias. A empreendedora investe em seu negócio e busca estabilidade financeira.