Um ano após a enchente que devastou Cruzeiro do Sul (RS), a família de Adriana Maria da Silva ainda busca respostas sobre seu desaparecimento, enquanto a polícia considera a possibilidade de que os desaparecidos não sejam encontrados vivos.

Em maio de 2024, uma enchente devastadora no rio Taquari resultou na inundação de Cruzeiro do Sul, no Rio Grande do Sul, levando ao desaparecimento de várias pessoas, incluindo Adriana Maria da Silva, de 52 anos, e seu namorado, Jorge Farias. Um ano após o incidente, a família de Adriana ainda aguarda notícias, enquanto a polícia considera a possibilidade de que os desaparecidos não sejam encontrados vivos, apesar dos esforços contínuos.
Adriana morava em Cruzeiro do Sul há três décadas e foi levada pela correnteza em 2 de maio de 2024. Durante a enchente, ela e Jorge tentaram se refugiar no telhado de sua casa, que foi arrastada pela água. Em ligação com sua sobrinha, Paloma Gerevini, Adriana relatou a situação crítica, enquanto aguardavam o resgate que nunca chegou a tempo. O helicóptero que chegou pela manhã resgatou outras pessoas, mas não Adriana.
Paloma descreve a experiência como aterrorizante, com a água subindo rapidamente e a comunicação entre elas sendo interrompida pelo barulho da correnteza. Desde então, a família tem buscado por Adriana, visitando o Instituto Médico Legal (IML) e publicando informações nas redes sociais na esperança de encontrá-la. A cada corpo encontrado, a expectativa de que fosse ela se renovava, mas a realidade da situação se torna cada vez mais difícil de suportar.
Com cinco desaparecidos, Cruzeiro do Sul é a cidade mais afetada pelas enchentes, seguida por Bento Gonçalves e Lajeado. O diretor-geral do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa do Rio Grande do Sul, Mário Souza, afirmou que os casos relacionados a desastres naturais não são tratados como desaparecimentos comuns, embora a possibilidade de encontrar as pessoas com vida diminua com o tempo.
Atualmente, a polícia não realiza buscas ativas, focando em auxiliar outros órgãos e seguir evidências. A família de Adriana vive com a incerteza e o trauma da situação, sem retorno das autoridades após a coleta de amostras de DNA. A falta de um corpo deixa um sentimento de que algo não foi concluído, e a esperança de encontrá-la diminui a cada dia que passa.
Nesta situação, a união da comunidade pode fazer a diferença. Projetos que visem apoiar as famílias afetadas e promover ações de recuperação são essenciais. A mobilização social pode ajudar a trazer alívio e esperança para aqueles que ainda aguardam respostas e justiça após essa tragédia.

Intensas chuvas em São Paulo causaram alagamentos e interdições. Ubatuba registrou 177 mm, resultando em desabrigados e quedas de árvores. Estado de atenção em São Sebastião.

Centro de Operações Rio (COR) implementa a Inteligência Artificial Cora para otimizar análise de dados de trânsito e emergências, visando eficiência e agilidade nas respostas.

Ministério da Integração reconhece emergência em quatro cidades do Pará devido a chuvas intensas, permitindo acesso a recursos federais para assistência humanitária.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional reconheceu a emergência em cinco cidades do Amazonas devido a inundações, permitindo acesso a recursos federais para ajuda humanitária. As prefeituras podem solicitar apoio para ações de defesa civil, como distribuição de alimentos e kits de limpeza. O estado já possui 27 reconhecimentos vigentes, a maioria por inundações.

O Amapá enfrenta inundações severas, com o Ministério da Integração liberando R$ 871,5 mil para Pracuúba e Tartarugalzinho, enquanto Calçoene aguarda análise. Moradores já retornam para suas casas.
Angra dos Reis enfrenta severo temporal com 270 mm de chuva, resultando em alagamentos e deslizamentos. Defesa Civil emite 24 alertas e evacua 112 pessoas. Estado de emergência decretado.