A Secretaria de Saúde do Distrito Federal promoveu a Oficina da Política Distrital de Atenção Ambulatorial Especializada, visando qualificar serviços e integrar cuidados. A consulta pública ocorrerá em agosto.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) promoveu, no dia 8 de julho, a Oficina da Política Distrital de Atenção Ambulatorial Especializada (PDAAE). O evento teve como objetivo discutir e organizar a leitura crítica dos capítulos do documento, visando a consolidação final do conteúdo. O Distrito Federal se destaca como a primeira unidade federativa a desenvolver uma política própria para fortalecer a Atenção Especializada no sistema público de saúde.
A secretária-adjunta de Assistência à Saúde, Edna Maria Marques de Oliveira, ressaltou a importância desse fortalecimento, que integra diferentes tipos de cuidado. Segundo ela, essa iniciativa é crucial para os pacientes, pois evita internações e melhora a resposta da Atenção Primária. A consulta pública, que ocorrerá em breve, permitirá que os usuários participem ativamente do processo.
Desde o início de 2023, a SES-DF tem realizado fóruns distritais e regionais para definir diretrizes e formas de organização da Atenção Secundária. A nova política visa qualificar os serviços ambulatoriais especializados e substituir a portaria nº 773, de julho de 2018. A coordenadora do Grupo de Trabalho, Izabella Araújo de Morais, destacou que a construção da PDAAE é resultado de um processo participativo que envolve gestores e trabalhadores da saúde.
A PDAAE será alinhada à Política Nacional de Atenção Especializada em Saúde (Pnaes), instituída pelo Ministério da Saúde. O diagnóstico situacional da Atenção Ambulatorial Secundária (AASE) no DF, que fundamentou a modelagem, considerou aspectos como oferta de serviços, fluxos de acesso, estrutura física e força de trabalho. O subsecretário de Atenção Integral à Saúde (Sais), Robinson Capucho Parpinelli, enfatizou que a escolha das prioridades é fundamental para garantir que a política beneficie os usuários.
O evento ocorreu no Centro Universitário de Brasília (Ceub) e contou com a presença de representantes de diversas instituições, incluindo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Ministério da Saúde. A participação de diferentes setores reforça a importância da colaboração intersetorial na construção de uma política de saúde mais eficaz.
Essa iniciativa representa uma oportunidade significativa para a melhoria da saúde pública no Distrito Federal. A união da sociedade civil pode ser um fator essencial para apoiar projetos que visem a qualificação dos serviços de saúde, garantindo que todos tenham acesso a um atendimento de qualidade e contínuo.
Mulheres com endometriose têm risco elevado de menopausa precoce, ocorrendo em média 19 meses antes de forma cirúrgica e cinco meses antes de forma natural, segundo estudo da Universidade de Queensland. A pesquisa, que abrangeu mais de 279 mil mulheres, destaca a necessidade de incluir acompanhamento da menopausa nos cuidados com a endometriose, uma condição que afeta uma em cada dez mulheres em idade fértil.
Pacientes com esclerose múltipla enfrentam desabastecimento do fumarato de dimetila, essencial para o tratamento. O Ministério da Saúde promete novas entregas, mas muitos estados ainda carecem do medicamento.
Casos de febre oropouche saltaram de 833 em 2023 para 13.721 em 2024, com mortes. Pesquisadores alertam que eventos climáticos, como o El Niño, impulsionam a disseminação do vírus.
O Brasil enfrenta uma inversão na pirâmide etária, com idosos representando 15,8% da população, e a previsão é que em 20 anos esse número chegue a 28%. A saúde e qualidade de vida na terceira idade são cruciais.
A partir de 1º de julho, o Brasil amplia a vacinação contra meningite em bebês de um ano, substituindo o reforço da vacina meningocócica C pela meningocócica ACWY, que protege contra mais tipos da doença. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destaca que essa mudança reforça o compromisso do governo com a saúde pública, oferecendo maior proteção contra formas graves da meningite bacteriana.
Estudo da Universidade George Washington aponta que alimentos ultraprocessados são principais responsáveis pela obesidade, elevando riscos de diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares. A OMS já havia alertado sobre a epidemia global de obesidade.