O Brasil enfrenta um grave problema de analfabetismo funcional, com 27% da população trabalhadora nessa condição. O governo anunciou um investimento de R$ 4 bilhões para a Educação de Jovens e Adultos (EJA), mas isso ainda é insuficiente.

A educação no Brasil enfrenta desafios críticos, com 27% da população ativa sendo analfabetos funcionais e 34% apresentando apenas habilidades elementares em leitura e matemática. Esses dados, do Indicador de Analfabetismo Funcional (Inaf), revelam que 61% dos trabalhadores não possuem as competências necessárias para o mercado. A situação é alarmante, especialmente considerando que cerca de 60 milhões de brasileiros com 25 anos ou mais não completaram o ensino médio, o que destaca a urgência de soluções eficazes.
O governo lançou recentemente o Pacto Nacional pela Superação do Analfabetismo e Qualificação da Educação de Jovens e Adultos (EJA), prevendo R$ 4 bilhões em investimentos e a criação de 3,3 milhões de novas matrículas. Contudo, mesmo que o pacto seja bem-sucedido, ele pode não ser suficiente. Entre aqueles que já concluíram o ensino superior, 12% ainda são analfabetos funcionais, o que indica que a solução deve ir além do sistema educacional formal.
A diminuição das matrículas na EJA, que caiu de 3,6 milhões para 2,4 milhões nos últimos dez anos, reflete um descaso governamental, especialmente durante a gestão anterior. Em 2021, o investimento federal foi de apenas R$ 5,5 milhões, representando apenas 4% do que foi investido em 2012. Essa realidade exige uma abordagem mais abrangente, envolvendo tanto o setor público quanto o privado na requalificação da força de trabalho.
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) destaca a importância de estratégias flexíveis para a qualificação de adultos, que incluam tanto a educação formal quanto o aprendizado não-formal e informal. O relatório Flexible adult learning provision (2023) sugere a adoção de microcredenciais, que podem ser integradas a qualificações formais, promovendo um aprendizado contínuo e adaptável às necessidades do mercado.
Além disso, a falta de qualificação da população adulta impacta diretamente as gerações mais jovens. A escolarização precária dos pais limita o potencial educacional de crianças e adolescentes, perpetuando um ciclo de desigualdade. Investir na educação de adultos é crucial não apenas para melhorar a produtividade atual, mas também para garantir um futuro mais promissor para as próximas gerações.
É fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que visem a qualificação e requalificação da população adulta. Projetos que promovam a educação e o aprendizado ao longo da vida podem transformar realidades e romper com ciclos de desigualdade. A união em torno dessas causas pode fazer a diferença na vida de muitos brasileiros que buscam uma oportunidade de se requalificar e contribuir de forma mais efetiva para a sociedade.

O Ministério da Educação (MEC) lançou 255 cursos online gratuitos, desenvolvidos pela Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, sem limite de inscrições. As formações abrangem diversas áreas e oferecem certificado.
Mais de 130 residentes dos Programas de Residência em Áreas Profissionais da Saúde da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) se formaram em evento emocionante na Câmara Legislativa. A vice-governadora Celina Leão e outros representantes destacaram a importância da qualificação para o Sistema Único de Saúde (SUS) e o impacto positivo na sociedade.

Inscrições abertas para 144 vagas em engenharia na Unesp até 6 de maio. Cursos gratuitos no campus de Ilha Solteira têm taxa de R$ 210.

Celebridades revelam diagnósticos de TDAH, promovendo conscientização sobre o transtorno. O médico João Borzino destaca a importância do diagnóstico correto e do tratamento adequado para melhorar a qualidade de vida.

O Festival LED — Luz na Educação retorna ao Rio de Janeiro nos dias 13 e 14, reunindo grandes nomes da educação e cultura, como Chimamanda Adichie e Marcelo Gleiser, com foco em inovação educacional. O evento, que ocorrerá na Praça Mauá, contará com oficinas, prêmios e discussões sobre temas relevantes, promovendo transformações no setor. As inscrições são gratuitas e já estão abertas.

As inscrições para o processo seletivo da SPTech estão abertas até 2 de junho, oferecendo bolsas integrais e vagas de estágio no programa "Profissional do Futuro", que visa reduzir a evasão escolar. A SPTech, em parceria com o Instituto Itaqui e grandes empresas, busca promover a inclusão e a formação prática de alunos, com uma taxa de evasão de apenas 2% entre os participantes.