Pesquisadores da Università di Pavia revisaram 45 estudos sobre educação sobre a morte, destacando a eficácia de intervenções que combinam teoria e prática, além da necessidade de padronização nos métodos.
Pesquisadores da Università di Pavia, na Itália, conduziram uma revisão de 45 estudos sobre programas de educação sobre a morte, destacando sua importância tanto para profissionais de saúde quanto para a população em geral. O estudo, publicado no periódico OMEGA — Journal of Death and Dying, revela que a educação sobre a morte é uma ferramenta valiosa para lidar com a perda e a fragilidade da vida. A Dra. Serena Barello, professora associada de psicologia, enfatiza que a pesquisa busca preencher a lacuna existente na literatura sobre o tema.
A revisão abrangeu um total de 5.201 participantes, incluindo estudantes, profissionais de saúde, pacientes e cuidadores, em onze países de quatro continentes. Os resultados mostraram uma grande diversidade nas abordagens e conteúdos dos programas, com a maioria das intervenções ocorrendo em grupos presenciais. Técnicas como contação de histórias e discussões guiadas foram as mais utilizadas, embora também tenham sido identificadas experiências híbridas e totalmente digitais.
Os pesquisadores notaram que a duração das intervenções varia de alguns dias a 16 semanas, mas a eficácia está mais relacionada à qualidade e intensidade do que ao tempo de duração. Muitos programas carecem de uma estrutura teórica clara, o que aponta para a necessidade de padronização nas abordagens educacionais. A falta de uma base teórica sólida pode comprometer a comparabilidade e a rigorosidade dos programas.
Os programas mais eficazes compartilham características como uma base teórica robusta e uma abordagem metodológica ativa. Intervenções que combinam atividades práticas com momentos de reflexão individual e coletiva mostraram-se mais eficazes em promover mudanças duradouras nas atitudes em relação à morte. A integração do conteúdo educacional à prática clínica é fundamental para que os aprendizados se traduzam em ações concretas.
Os resultados indicam que a educação sobre a morte pode reduzir o medo e a ansiedade associados ao fim da vida, além de facilitar conversas sobre o tema. Para os profissionais de saúde, essas iniciativas são ferramentas valiosas para melhorar a comunicação com pacientes e familiares, além de atuarem como uma forma de prevenção ao esgotamento emocional.
Iniciativas que promovem a educação sobre a morte são essenciais para criar um ambiente mais acolhedor e consciente sobre a fragilidade da vida. A união da sociedade civil pode ser um fator decisivo para apoiar projetos que visem a educação e o acolhimento em momentos delicados, ajudando a transformar a forma como lidamos com a morte e a perda.
Estudo revela que alunos brasileiros em escolas com mais de 80% de professores em tempo integral têm um ganho de dez pontos em matemática, destacando a necessidade de políticas que equilibrem a carga horária dos docentes.
A inteligência artificial está transformando a educação, promovendo práticas de ensino inovadoras e personalizadas, com foco na qualidade educacional. Fernando Filgueiras destaca a necessidade de um uso responsável da tecnologia para amplificar a aprendizagem.
O Ministério Público Federal (MPF) cobra agilidade do Conselho Nacional de Educação (CNE) na elaboração de um plano para repor aulas perdidas devido à violência nas escolas. A comissão do CNE deve apresentar propostas em até 120 dias, considerando aulas online e encontros aos sábados.
Rudney Soares lidera nova Comissão de Saúde Mental em São Paulo, focando na convivência escolar e orientação educacional. O encontro, agendado para 7 de maio, abordará a proibição de celulares e a série "Adolescência". A comissão, composta por mais de dez escolas, visa aprimorar a formação de orientadores educacionais, essenciais para o bem-estar dos alunos.
Pesquisadores da Unesp e Ufes criaram o NavWear, um dispositivo vestível que usa sinalizadores táteis para ajudar na locomoção de pessoas com deficiência visual, aumentando sua autonomia e segurança.
O Ministério da Educação lançou o programa Na Ponta do Lápis, que visa ensinar educação financeira a estudantes do ensino fundamental e médio, com adesão voluntária de estados e municípios. A meta é impactar 30 milhões de alunos e dois milhões de professores, oferecendo formação e apoio técnico.