Exercício regular é uma estratégia eficaz para melhorar a saúde mental, especialmente em casos de depressão e ansiedade, com benefícios comprovados até mesmo em caminhadas simples. Especialistas ressaltam a importância de encontrar atividades que proporcionem prazer para garantir a adesão a essa prática.
A saúde mental é um tema de crescente importância, especialmente em relação a condições como depressão e ansiedade. Embora tratamentos tradicionais, como medicamentos e terapia cognitivo-comportamental, sejam comuns, sua eficácia pode variar. Recentes estudos, no entanto, destacam o exercício regular como uma alternativa promissora, com benefícios significativos para a saúde mental.
Pesquisas demonstram que o exercício pode ser tão eficaz quanto medicamentos antidepressivos, especialmente em casos de depressão leve a moderada. A prática regular de atividades físicas, mesmo que simples, como caminhadas, pode melhorar o sono e reduzir o estresse. Jennifer Heisz, professora associada da Universidade McMaster, afirma que até pequenas caminhadas podem ter um impacto positivo na saúde mental.
O exercício regular não apenas melhora o humor, mas também promove mudanças estruturais no cérebro. Estudos indicam que a atividade física aumenta o fluxo sanguíneo, reduz a inflamação e estimula a liberação de neurotransmissores como dopamina e serotonina, que estão associados à sensação de bem-estar. Mazen Kheirbek, professor de psiquiatria, ressalta que o exercício pode aumentar a produção de novos neurônios, especialmente no hipocampo, área crucial para o humor e a memória.
Embora a pesquisa sobre os tipos de exercício mais eficazes ainda esteja em andamento, há indícios de que atividades de baixa intensidade, como ioga e tai chi, podem ser mais benéficas para a ansiedade do que exercícios mais intensos. Isso se deve à incorporação de técnicas meditativas que promovem a conexão mente-corpo. Entretanto, especialistas alertam que a intensidade do exercício deve ser respeitada, especialmente para aqueles que lidam com altos níveis de ansiedade.
A motivação para se exercitar pode ser um desafio, especialmente para pessoas com depressão. A falta de interesse e energia pode dificultar o início de uma rotina de exercícios. A’Naja Newsome, pesquisadora da Universidade da Flórida Central, sugere que começar com atividades mais simples e contar com o apoio de um parceiro de treino pode ser crucial para manter a motivação. Caminhadas diárias podem ser uma opção mais acessível e sustentável para quem está começando.
Essas descobertas ressaltam a importância de promover a atividade física como uma estratégia de saúde mental. Iniciativas que incentivem a prática de exercícios podem fazer uma diferença significativa na vida de muitas pessoas. Nossa união pode ajudar a criar projetos que promovam o bem-estar e a saúde mental na comunidade, beneficiando aqueles que mais precisam de apoio.
A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados aprovou a criação de uma base nacional de dados sobre atendimentos de transtornos alimentares no SUS, visando melhorar a atenção e os direitos dos pacientes. A proposta, liderada pela deputada Rosangela Moro, não prevê notificação compulsória, mas busca orientar políticas de saúde com dados confiáveis. O texto ainda precisa passar pela Comissão de Constituição e Justiça e pelo Senado para se tornar lei.
Artur de Medeiros Queiroz, diagnosticado com lipodistrofia congênita, compartilha sua luta e conquistas. Ele destaca a importância do diagnóstico precoce e do tratamento com metreleptina, que melhorou sua qualidade de vida.
A obesidade é uma doença crônica complexa, associada a riscos elevados de transtornos mentais, conforme discutido no Congresso Brasileiro de Psiquiatria. Especialistas debatem sua classificação como doença psiquiátrica.
O Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB) lançou uma campanha de vacinação contra a influenza, disponível para todos a partir de seis meses. A vacinação ocorre de segunda a sexta-feira, enquanto houver doses. É necessário apresentar documento de identificação e cartão de vacinação. A campanha visa proteger especialmente crianças e idosos, que são mais vulneráveis à doença.
Após 15 anos de tentativas e três perdas gestacionais, a advogada Luciana de Campos, de Campinas, conseguiu engravidar na terceira fertilização in vitro, dando à luz a filha Aisha. Ela destaca a importância de discutir a infertilidade, um tabu que afeta muitas mulheres em silêncio.
A Fiocruz e o Hospital Universitário Professor Edgard Santos (Hupes) lançam o Programa de Treinamento em Autópsias Minimamente Invasivas Guiadas por Ultrassonografia (Amigus), modernizando investigações post mortem. A primeira autópsia foi realizada em junho, promovendo capacitação e avanços na formação médica.