Ministério da Saúde inaugura Horto Agroflorestal Medicinal Biodinâmico em Brasília. A parceria entre SES-DF e Fiocruz visa promover saúde e educação no cultivo de plantas medicinais.
A sede do Ministério da Saúde (MS), localizada na Esplanada dos Ministérios, agora abriga uma nova unidade de Horto Agroflorestal Medicinal Biodinâmico (HAMB). Essa iniciativa resulta da parceria entre a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Brasília. A implantação foi finalizada na última semana, após uma série de atividades práticas e teóricas realizadas no local.
Desde 2018, o Distrito Federal tem promovido a criação de HAMB como parte de uma estratégia para descentralizar o cultivo de plantas medicinais e fortalecer a saúde no Sistema Único de Saúde (SUS). Esses hortos se destacam por serem desenvolvidos em colaboração com a comunidade, incorporando princípios de agroecologia, agrofloresta e agricultura biodinâmica.
Clodoaldo Pinheiro, com quase 47 anos de experiência na Fiocruz, participou da equipe responsável pela implantação do novo HAMB. Ele expressou sua satisfação em fazer parte desse movimento, ressaltando a importância do resgate de conhecimentos tradicionais. "A gente enxerga com os Hortos o desenvolvimento de uma coisa que é aparentemente tão simples, mas é tão significativa para o ser humano", afirmou.
A cooperação entre as entidades envolvidas foi um aspecto notável durante o processo. Gisely Coité, integrante da Coordenação de Atenção à Saúde do Servidor (Coass) do MS, explicou que o objetivo é promover ações intersetoriais voltadas à saúde, plantas medicinais e fitoterápicos, além de cuidar da saúde do trabalhador. "Aqui a gente está cuidando de quem cuida, de quem faz política pública", completou.
A Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos (RHAMB) agora conta com trinta e uma unidades. Em 2024, foram inaugurados treze novos espaços, e neste ano, mais três. Cursos de aperfeiçoamento têm sido realizados anualmente desde 2023, capacitando cinquenta servidores a cada edição. A Política Distrital de Práticas Integrativas em Saúde (PDPIS) prevê a oferta de dezessete Práticas Integrativas em Saúde (PIS) no DF, incluindo a Medicina Antroposófica, que fundamenta a agricultura biodinâmica.
Iniciativas como essa são fundamentais para a promoção da saúde e o fortalecimento de práticas sustentáveis. A união de esforços pode fazer a diferença na continuidade e expansão desses projetos, que valorizam o conhecimento tradicional e promovem a saúde coletiva. A sociedade civil tem um papel importante em apoiar e estimular ações que beneficiem a comunidade e preservem saberes ancestrais.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca a urgência de eliminar a hepatite viral, que causa 1,3 milhão de mortes anuais e classifica a hepatite D como cancerígena. Ações imediatas são necessárias.

O Governo do Distrito Federal propõe a criação da bolsa Promed, que pagará R$ 7.536 a residentes em medicina de família e comunidade, visando fortalecer essa especialidade na saúde local. A iniciativa, coordenada pela Secretaria de Saúde, busca priorizar a formação nessa área essencial, reconhecendo unidades de saúde como escolas de formação.

O Brasil enfrenta um aumento alarmante nos casos de gripe, especialmente pelo vírus influenza A, com internações em crianças e idosos. O boletim da Fiocruz alerta que 20 estados estão em risco elevado. A vacinação foi ampliada em São Paulo para todos a partir de seis anos.

Bella Regina Kupper Gervitz, de 94 anos, faleceu após atendimento inadequado na Prevent Senior, evidenciando a falência do sistema de saúde suplementar e a desumanização no atendimento a idosos.

Durante o 3º Fórum de Eliminação das Hepatites Virais no Distrito Federal, especialistas enfatizaram a urgência do diagnóstico precoce e a ampliação de testes rápidos para hepatites B e C. O evento, promovido pela Gerência de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis da Secretaria de Saúde do DF, visou capacitar profissionais de saúde e melhorar o monitoramento das doenças.

Especialistas alertam sobre os riscos do uso inadequado de antibióticos em idosos, enfatizando a necessidade de ajustes nas doses e cuidados com interações medicamentosas. A Sociedade Brasileira de Infectologia destaca que a sensibilidade aumentada e doenças preexistentes tornam a prescrição crítica.